Você se sente sozinha, mas tem medo de recomeçar sua vida amorosa? Depois de um péssimo relacionamento está sendo difícil voltar confiar em alguém? Seu companheiro faleceu e você não sabe como se envolver com outra pessoa? Especialista ensina e da para você amar novamente!
Quando recomeçar
“É importante viver o período do luto, que inclui não só a morte do companheiro, mas também da separação e do divórcio. É preciso entender que o sofrimento ensina mais do que o sucesso e te prepara para amar novamente”, afirma Heloísa Yoshida, psicóloga e terapeuta de casal e família. No entanto, ela reforça que não há um tempo certo para superar e recomeçar: “para alguns, esse luto pode levar um ano, para outros alguns meses. Tudo vai depender da crença, da ideologia, da visão do mundo de cada um e da maneira como se coloca no mundo”, avalia.
E o passado?
Há quem não consiga se desligar do que construiu ao lado do ex. “Não adianta a mulher ficar vivendo no passado porque perde metade da vida. O que é preciso ser feito é viver o presente e agradecer ao passado, para não ficar sem o futuro”, alerta a terapeuta. “A vida é bem melhor aproveitada hoje. As coisas precisam acontecer e, por isso, é importante viver o presente, curtir o agora, para assim ter o amanhã”, complementa.
Ficar, namorar, casar?
Está em dúvida sobre que rumo tomar agora que está solteira novamente? “Você tem que deixar o corpo falar e a relação evoluir. Cada relacionamento é vivido de uma forma diferente”, aconselha. Não sofra antecipadamente e deixe o tempo cuidar de tudo. “Se esse caso vai evoluir de um ficar para namorar, depois morar junto, casar, só o tempo vai dizer. As pessoas é que precisam administrar as suas relações”, continua.
Solteira: bom ou mais ou menos?
“Vejo mais como desvantagem. Se você teve um relacionamento logo, os filhos já saíram de casa e tomaram rumo da vida, por que não retomar a vida?”, questiona Heloísa. “Você vai viver na solidão, sem ter alguém para compartilhar a vida ou quer a opção de um amigo com relacionamento íntimo? Dessa forma, você se sabota e sofre. É uma solteirice pautada pelo luto, deixando, assim, de amar e ver a vida colorida”, complementa.
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Sem ciúme do passado
Um dos erros fatais na reconstrução da vida amorosa é fazer comparações com o passado, o que leva à insegurança, ao ciúme, às brigas… “Quando isso acontece é porque a pessoa tem baixa autoestima e não sabe o lugar que ocupa na vida do outro. Não tem como apagar tudo da vida desse casal que esteve junto por 10 ou 20 anos e tiveram filhos. É preciso entender que isso faz parte do passado”, afirma.
Consultoria Heloísa Yoshida, psicóloga e terapeuta de casal e família