Não se sabe com exatidão sua origem, mas o uso do azeite é milenar. A oliveira foi uma das primeiras árvores a ser cultivada há mais de 5 mil anos no Mediterrâneo Oriental e na Ásia. De nome derivado do vocábulo “Az-zait” — que significa sumo de azeitona —, a sua importância, ao longo dos anos, resultou das múltiplas utilizações que lhe foram dadas na alimentação, medicina, higiene e beleza. O alimento é capaz de melhorar a circulação sanguínea, afastar a gastrite, controlar os níveis de colesterol e muito mais! Quer outros motivos para inclui-lo na salada? Aqui seguem alguns:
Amigo do Coração
O óleo possui gorduras do bem que limpam as artérias, protegendo o coração. A nutricionista Mariana Zogaib completa: “O azeite pode reduzir a quantidade do mau colesterol (LDL) no organismo, devido à sua grande quantidade de gordura monoinsaturada. O fator importante é que essa gordura não se transforma em colesterol, reduzindo o risco de infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), uma vez que o consumo regular do óleo diminui a formação de placas de ateroma (gordura) nas paredes dos vasos sanguíneos”.

O azeite é bastante benéfico à saúde e deve ser presença garantida na alimentação.Foto: iStock.com/Getty Images
Queima a gordura corporal
Os compostos presentes no azeite reorganizam a distribuição de gordura do corpo, afastando-a principalmente da região da cintura. “A circunferência abdominal é outra que agradece o consumo de azeite. É que o alimento ajuda a evitar a inflamação de uma área do cérebro chamada hipotálamo, fenômeno provocado por dietas ricas em gorduras saturadas, presentes nas carnes e nos produtos de origem animal.
Como o hipotálamo é o pedaço responsável pelo controle da fome e do gasto energético, não é um exagero dizer que o óleo de oliva auxilia a manter a harmonia na massa cinzenta e, assim, a afastar os quilos a mais. Além disso, ele acelera a produção de um hormônio chamado GLP 1, que age no cérebro aumentando a saciedade e reduzindo o apetite”, revela Mariana.
Contra o envelhecimento precoce
A exposição ao sol, por exemplo, pode contribuir para o envelhecimento da pele, pois, contribui para o aumento da produção de radicais livres. É aqui que o azeite entra em ação. “Ele é rico em vitamina E, que tem importante atividade antioxidante, auxiliando no combate aos radicais livres que são produzidos diariamente em nosso organismo e são responsáveis pelo envelhecimento e o aparecimento de doenças crônicas”, destaca a nutricionista Suzana Machado.
Escudo Anticâncer
Um estudo realizado na Universidade de Oxford, na Inglaterra, comprovou que o uso do azeite ajuda a conter o câncer de cólon. A equipe de pesquisadores do Instituto de Ciências da Saúde compararam as taxas de câncer, dietas e consumo de azeite de oliva em 28 países, incluindo Grã-Bretanha, Estados Unidos, Brasil, Canadá e China. Os países com uma dieta rica em carne e poucos vegetais tiveram as taxas mais altas de doença, porém o azeite foi associado à diminuição do risco.

Temperar as saladas com azeite é uma forma de garantir seus benefícios. Foto: iStock.com/Getty Images
Prevenção do Diabetes
Por ajudar a diminuir as taxas de colesterol ruim (LDL) e triglicérides (gordura produzida pelo fígado), o azeite auxilia, automaticamente, a prevenir o diabetes, já que os os problemas citados anteriormente são fatores de risco para desenvolvimento da doença. Além disso, o óleo conta com outros pontos positivos. “Os ácidos graxos monoinsaturados presentes no azeite melhoram a sensibilidade à insulina, responsável pela entrada da glicose que está no sangue para as células, prevenindo então, o desenvolvimento de diabetes”, ressalta Suzana.
Para não perder as propriedades
Evite usá-lo em frituras ou cozinhá-lo por muito tempo, já que os seus compostos benéficos à saúde não resistem ao calor. O ideal é acrescentá-lo só ao final do cozimento ou nos pratos quentes já prontos. Outro cuidado é não deixar qualquer alimento preparado com o azeite exposto à luz. O recomendado é cobrir com papel-alumínio, assim as suas propriedades serão mantidas.
Texto: Juliana Mesquita/Colaboradora | Consultoria: Mariana Zogaib e Suzana Machado; nutricionistas
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