Atualmente, cada dado roubado custa, em média, US$ 154 para as empresas. Por ano, são US$ 8 bilhões de dólares que o Brasil perde em crimes cometidos por falta de segurança nos ambientes de TI. Além das empresas, esse tipo de problema afeta também o usuário doméstico. Mas como usar a internet com segurança??
Opinião do especialista para usar a internet com segurança
Segundo Roni Serafim, especialista em cibersegurança da Arcon, para usar a internet com segurança não é preciso pânico e nem entrar em paranoia com medo de alguma invasão. Porém, é fundamental ficar atento. “É necessário cuidado ao acessar a Internet. Muitas vezes o próprio usuário permite que as suas informações sejam expostas, simplesmente por não ter atenção com os dados solicitados ao fazer um cadastro ou uma compra virtual”, explica o especialista.
De olho nas dicas
- Ter um bom antivírus instalado e atualizado no computador;
- Sempre que possível navegar em sites com domínio seguro (https);
- Desconfiar de promoções exageradas em sites de compra;
- Verificar se o site que deseja acessar corresponde ao endereço digitado;
- Suspeitar de e-mails recebidos com conteúdo cadastral, governamental, de atualização de dados bancários ou de cadastro de CPF na Receita Federal;
- Limpar o cache, histórico e cookies é essencial, especialmente se o computador for compartilhado por várias pessoas como em um cyber café. Se o computador é de uso pessoal, a operação pode ser feita com menos frequência;
- Não dar nenhum “aceite” antes de ler as informações apresentadas. A pressa para acessar determinados conteúdos pode levar o usuário a concordar com algo potencialmente perigoso no que se refere à segurança na Internet;
Outros cuidados
- Facebook: por ser a maior rede social no mundo, outros sites costumam “perguntar” se podem ter acesso à rede de amizades do usuário quando utilizada a mesma conta. O objetivo é realizar um verdadeiro cruzamento de informações com outras bases de dados.
- Tinder: hoje a ferramenta permite o acesso utilizando a conta do Facebook. Automaticamente é feita a pergunta se o Tinder pode acessar a rede de amizade do Facebook. De forma instintiva (e sem ler as políticas de segurança), ao clicar “OK” para entrar no Tinder o usuário permite que as suas informações possam ser cruzadas.
- Sites de compras: com a “boa intenção” de facilitar a compra dos clientes, os sites sugerem que o cliente deixe seus dados de cartão de crédito já preenchidos e salvos no site para efetuar as próximas operações de maneira mais rápida. Isso é extremamente perigoso!
- Internet Banking: usuários devem evitar acessar sites de bancos onde o campo de preenchimento de senha, por exemplo, não seja em teclado virtual. Esse recurso inibe o criminoso de extrair as informações digitadas em teclado físico nos sites. Conferir se o endereço acessado corresponde ao desejado também é fundamental.
- Fotos e vídeos merecem atenção extra: o especialista ressalta que os usuários precisam se preocupar também com dados pessoais, como vídeos e fotos, armazenados em celulares ou computadores. “Eu sempre digo que informação é igual a dinheiro. Nunca se deve deixar o dinheiro à vista, ao alcance de uma pessoa desconhecida, por exemplo. Todas os dados devem ser guardados com extremo cuidado, utilizando sempre senhas que dificultem o acesso”, explica.
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