Saiba como detectar se a criança possui alteração na audição ou sofre perda auditiva. Caso ela não apresente os sinais destacados abaixo, fique atenta e marque uma consulta com um fonoaudiólogo.
Sinais do desenvolvimento normal da audição
- Quando bebê – Pula ou se assusta com sons altos/Para de sugar ou chora quando ouve um som novo;
- Aos 3 meses – Faz contato visual quando fala com ele;
- Aos 9 meses – Vira na direção do som quando chamado pelas costas/Faz sons como “baba”;
- Com 1 ano – Faz sons usando várias consoantes (g,m,n,b,d);
- Aos 18 meses – Usa expressões simples para expressar seu desejo;
- Aos 2 anos – Repete palavras ou frases curtas quando fala.
O uso do aparelho auditivo
Atualmente, existem diversos tratamentos e aparelhos auditivos, com diferentes tamanhos e cores. O tratamento da criança e do jovem dependerá de aspectos como grau e origem da deficiência auditiva, idade em que foi adquirida, existência ou não de um período como ouvinte, entre outros fatores a serem analisados. O foco e a maneira de a terapia fonoaudiológica ser conduzida também dependem da idade da pessoa, já que os interesses e as necessidades são diferentes para cada faixa etária.
Perda auditiva na infância
De acordo com Maria do Carmo, fonoaudióloga do Grupo Microsom, quando a criança é muito pequena não é recomendável o uso de aparelhos dentro da orelha. O circuito do dispositivo não cabe dentro de um conduto auditivo tão pequeno e, como o crescimento é muito rápido e dinâmico, o aparelho teria que ser refeito diversas vezes, o que teria custo alto e poderia comprometer a qualidade do mesmo.
Aparelhos auditivos
“Para os menores, já existem no mercado aparelhos retro auriculares, inserido atrás da orelha, muito pequenos, leves e anatômicos. Para crianças maiores e adolescentes, as opções são ainda mais variadas. Outro aspecto muito importante e bastante usado nos aparelhos auditivos é a alta resistência à umidade, já que estes usuários são extremamente ativos”, conclui a fonoaudióloga.
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Consultoria: Maria do Carmo Branco, fonoaudióloga do Grupo Microsom, empresa de soluções auditivas. | Texto: Gabrielle Nascimento.