O diabetes é um problema que afeta órgãos como pés, pele, rins, coração, boca e, o que pouca gente sabe, prejudica os olhos. O nível elevado de glicose torna o sangue mais denso e prejudica a circulação nos vasos sanguíneos da retina (região onde as imagens são projetadas e enviadas ao cérebro). Esses vasos, lesionados, aumentam em quantidade para compensar o bombeamento deficiente de sangue e, como são mais finos e frágeis, podem se romper, causando sangramentos e levando à cegueira. Esse processo é denominado retinopatia diabética. Saiba mais!
Sintomas
Por ser uma doença “silenciosa”, ou seja, não se manifesta de maneira visualmente perceptível, é importante ter atenção aos sintomas, embora eles possam variar dependendo do estágio da retinopatia. Os primeiros indícios são visão borrada, flashes e perda repentina da visão. Os exames de retinopatia diabética devem ser realizados imediatamente em pessoas com o diabetes tipo 2, tão logo seja detectada a doença. Já em pessoas com o tipo 1, não há tanta urgência, pois não existe um histórico de glicemia alta nestes pacientes.
Tratamentos
A prevenção sem dúvida é a melhor maneira de não sofrer com esse problema. Por isso, é fundamental todo diabético fazer o exame de fundo de olho pelo menos a cada 6 meses. Se a pessoa já estiver com a retinopatia, na maioria dos casos apenas o acompanhamento médico é suficiente para resolver o problema. No entanto, em estágios mais avançados, são necessárias aplicações a laser (fotocoagulação) e até cirurgias. Quando não controlada, a retinopatia diabética pode evoluir para a cegueira e, neste caso, o quadro é irreversível
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