“Só quem entende a beleza do perdão pode julgar seus semelhantes”, escreveu o antigo filósofo Sócrates. Sem o perdão os relacionamentos travam, as pessoas não evoluem e o pior: o corpo também perde. “Pensamentos negativos e comportamentos hostis frente ao desafeto causam desgaste físico e emocional, além de outras doenças relacionadas ao nível de estresse no organismo”, enfatiza a psicóloga Izabel Cristina. Minimizar o sofrimento — tanto para quem perdoa quanto para quem pede perdão — ajuda a proteger a saúde.
Desencadeia a depressão
Por incrível que pareça, uma pessoa amargurada, com sentimentos ruins, pode desenvolver o distúrbio. “A depressão pode ser desencadeada por diversos fatores pessoais e de relacionamento. Mas compreendemos que em diversas pessoas a depressão é desencadeada pela falta do perdão”, afirma o especialista em parapsicologia Luciano Gomes dos Santos.
Izabel ainda complementa: “Não só a depressão, mas outras doenças causadas pelo estresse no organismo, devido aos pensamentos repetitivos (negativos e hostis), os quais possuem um poder paralisante, não permitindo que a pessoa siga sua vida em frente”.
Hipertensão
“Para cerca de 95% dos hipertensos não existe uma única causa para o surgimento da doença e sim um processo multifatorial, envolvendo aspectos genéticos, ambientais, entre outros”, explica o cardiologista José Carlos Stefanini. Sabe-se, entretanto, que o estresse e a raiva estão diretamente relacionados ao aumento da pressão arterial.
Por isso, guardar rancor pode afetar o coração. “A mágoa desenvolve o estresse mental e corporal pelo fato de o sujeito ficar em per – manente tensão interior. Essa energia gasta provoca profundo desgaste na mente e no corpo”, frisa Luciano.
Texto Juliana Mesquita/Colaboradora
Consultoria Izabel Cristina, psicóloga; José Carlos Stefanini, cardiologista; Luciano Gomes dos Santos, especialista em parapsicologia
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