Você sabia que a música pode ser uma grande aliada da concentração? Isso ocorre porque a música estimula várias áreas do cérebro, melhorando não só o foco, mas trazendo vários outros benefícios ao organismo. “Por meio de determinados sons ou músicas, conseguimos aumentar o nível de oxigenação cerebral, resultando numa melhor irrigação sanguínea do cérebro, favorecendo a plasticidade do órgão como um todo”, explica a musicoterapeuta Maria Isabel Sinegaglia.
A música também tem efeitos imediatos, como a sensação de prazer e felicidade, mudando o humor. Atualmente, a musicoterapia virou uma alternativa muito procurada: é um método que utiliza a música para desenvolver habilidades e oferecer um tratamento diferenciado a seus pacientes. De acordo com Maria Isabel, “a medicina sonora atua como tratamento nas áreas física, psíquica, emocional e comportamental, apresentando resultados absolutamente expressivos”.
Concentração e o poder da meditação
Você já deve ter conhecido alguém que pratica ou já tenha tido algum contato com a meditação. No entanto, ao contrário do que muitas pessoas pensam, a prática da técnica não se resume apenas em esvaziar a mente e não pensar em nada. Se você procurar no dicionário, vai encontrar o significado de meditação como “Ato ou efeito de meditar, reflexão; Oração mental; Contemplação religiosa; Pensamentos, estudos, reflexões”.
Mas, por se tratar de uma técnica tão abrangente e que engloba diferentes vertentes de pensamentos, cada tipo de meditação e cada profissional da área defende uma ideia distinta. Porém, os objetivos são consensuais: bem-estar íntegro, equilíbrio interno e busca da realização pessoal.
Portanto, pratique meditação para relaxar a mente e encontrar um equilíbrio interno, ou seja, se concentre intencionalmente em uma ideia que não seja divertida, como a própria respiração, os movimentos das árvores, uma música calma sem palavras. “A nossa cultura propõe que nós apenas nos foquemos em coisas agradáveis. Ora, boa parte da vida é neutra ou desagradável, por isso, precisamos aprender a nos focarmos nesses momentos também”, completa o psicólogo clínico Bayard Galvão.
Saiba mais
Descubra como estimular a concentração infantil
Concentração: até que ponto as emoções atrapalham?
Texto e entrevistas: Larissa Tomazini – Edição: Giovane Rocha/Colaborador
Consultorias: Bayard Galvão, psicólogo clínico, hipnoterapeuta e palestrante; Maria Isabel Sinegaglia, musicoterapeuta; Sonia Brucki, neurologista