Maturidade tardia? Veja como lidar com a situação

Psicóloga fala sobre atitudes exageradas e comportamento materno

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É comum que os filhos, mesmo quando adultos, se aproveitem da boa vontade dos pais, prolongando as mordomias da adolescência até a vida adulta.

Mas se engana quem acredita que os filhos são os culpados pela atitude. A psicóloga Miriam Barros atribui a responsabilidade aos genitores que, em sua maioria, não impõem limites e estão sempre dispostos a abrir mão de várias coisas.

Maturidade tardia? Veja como lidar com a situação

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Maturidade tardia

As mães corujas são as que mais sofrem com a maturidade tardia dos filhos, pois elas acabam cedendo aos pedidos e exigências feitas.

É importante colocar limites e dizer ‘não’, especialmente, quando estão mais adultos”, adverte Miriam. Ajudá-los a crescer é a maior ajuda que as mães podem dar a eles. Confira as situações mais recorrentes destes relacionamentos:

  • Meu filho divide o cartão de crédito comigo e sempre estoura o limite”;
  • Ele mora fora, mas vem comer na minha casa todos os dias. E ainda faz marmita”;
  • Dividimos o carro, mas ele não me respeita. Fala que já volta e some”;
  • Meus netos vivem em casa. Meu filho deixa-os aqui bem cedo e só busca a noite”.

Conversa é a melhor saída

A psicóloga afirma que para lidar com essas situações e acabar com os abusos é preciso ser firme e cumprir com o que fala. Quando as coisas ultrapassam os limites, o melhor a se fazer é sentar e conversar, deixando bem claro que a situação está prejudicando ambas as partes e estabelecer limitações às atitude abusivas.

A independência não é algo ensinado pelos pais. Os filhos aprendem sozinhos com as dificuldades da vida. Segundo Miriam, com uma atitude passiva, as mães encorajam os filhos a continuarem com os exageros. O importante é dar o suporte e o apoio necessário para que eles entendam o mundo e consigam se virar.

Algumas mães acham que, se disserem ‘não’, os filhos vão deixar de amá-las”, conta Miriam.

Mas não é isso o que acontece. Segundo a psicóloga, elas precisam se libertar da culpa para não deixar se envolver com chantagens emocionais, como acontece em muitos casos. Os filhos precisam amadurecer por si só e aprender a enfrentar problemas sozinhos.

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Consultoria: Miriam Barros, psicóloga.

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