A chegada do bebê é um momento mágico na vida das famílias. Com isso, novos desafios e das mudanças bruscas na vida dos novos papais são inevitáveis. Depois de seis meses alimentando o bebê exclusivamente com leite, preferencialmente materno, enfim chega o momento de iniciar a introdução alimentar. Essa nova fase requer muita paciência, persistência e atenção aos alimentos escolhidos, pois além de poder ser um pouco frustrante para as mães, a criança pode deixar de se alimentar da maneira correta. Mas você sabia que a persistência e a escolha correta são essenciais para introduzir alimentos ao bebê? Saiba mais!
Dedicação é tudo!
A pediatra Natacha Sakai destaca que o processo pode ser um difícil no começo, mas que é necessário paciência para conseguir acostumar o bebê: “Muitas mães se frustram, pois a criança demora em pegar gosto pela comida ou fruta, mas isso é completamente normal. O indicado é persistir na oferta, em média, de 8 a 10 vezes para que ele seja aceito”, explica. Uma boa alternativa é começar este processo com frutas, como banana, pera e maçã. “As crianças costumam preferir o sabor mais adocicado e rejeitar sabores azedos ou amargos”, complementa.
Cuidados necessários
Nesse momento de aprendizagem, é fundamental a atenção dos pais com possíveis engasgos, pois o pequeno está desenvolvendo uma nova habilidade. Para evitar acidentes, não ofereça alimentos com forma pontiaguda ou de consistência endurecida.“Evite alimentos que, quando mastigados, fiquem em pequenos pedaços que possam ser aspirados, como amendoim ou esféricos, como a uva inteira. A refeição deve ser sempre supervisionada por um adulto responsável”, alerta Natacha Sakai.
Atente-se à idade!
A pediatra reforça que o bebê deve ter completado seis meses para receber alimentos sólidos, pois nesta fase a maioria das crianças já apresenta desenvolvimento motor e neurológico suficiente para processar a mastigação e deglutição do alimento e o organismo está apto para digerir nutrientes diferentes do leite materno. Lembrando de que não é aconselhado alterar a alimentação do bebê sem consultar o pediatra! “O que realmente devemos levar em consideração é que este processo é lento e gradual, sem se esquecer do aleitamento materno, que pode se estender além dos dois anos de idade”, finaliza a especialista.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Natacha Sakai, pediatra
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