Na maior parte das vezes, os ensinamentos da inteligência emocional aparecem relacionados ao ambiente profissional. O que é natural, uma vez que relacionar-se bem com os colegas de trabalho exige aptidões um pouco diferentes daquelas necessárias para o convívio rotineiro com os amigos – que, na verdade, são companhias voluntariamente escolhidas e com quem se tem várias afinidades prévias.
O universo do trabalho é marcado não só por divisões de afazeres como também de hierarquias, o que inevitavelmente leva a atritos, pequenos ou severos. Não se pode esquecer que, dentro de um comércio, escritório ou empresa, serviços são prestados a terceiros e estes têm de apresentar qualidade, o que resulta em maiores responsabilidades para os envolvidos.
“No ambiente profissional há a necessidade de saber lidar com as diferenças de comportamento. Aceitar ideias que não sejam suas e entender a cultura das outras pessoas, a fim de promover um local de trabalho amigável e produtivo”, observa o consultor e coach Daniel Furtado.
O especialista lembra que, nesse universo, a postura tem de ser diferenciada: “Não há espaço para egos inflados e para o autoritarismo, mesmo que o profissional seja muito competente no que faz. Ou seja, além da técnica, o grande diferencial desejado no mercado de trabalho é constituído por pessoas equilibradas que saibam trabalhar em equipe e que possam acrescentar ao grupo, a si próprio e à empresa”.
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Texto e entrevista: Marcelo Ricciardi/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador
Consultoria: Daniel Furtado, consultor, palestrante e coach pessoal e profissional