Você provavelmente deve conhecer casos de pessoas que não conseguem segurar a urina e que a eliminam sem qualquer esforço e de forma involuntária, enfrentando diversos problemas e constrangimentos por conta disso. Esse distúrbio é conhecido como incontinência urinária, e afeta principalmente a vida de mulheres acima de 60 anos. Saiba o que é a incontinência urinária e porque ela aparece:
CONHECENDO O PROBLEMA. A eliminação da urina é uma ação voluntária, controlada pelo sistema nervoso central. Contudo, alguns fatores podem levar ao comprometimento desse ato, desencadeando a incontinência urinária. As principais causas do desenvolvimento desse distúrbio são a obesidade, a ação de tumores (malignos ou benignos), a gravidez ou o parto, deficiências na musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico, quadros de contração espontânea da bexiga - chamados de bexiga hiperativa -, problemas de obstrução pulmonar que geram pressão abdominal e outras doenças que comprimem a bexiga.
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Nos homens, procedimentos cirúrgicos ou irradiações que prejudiquem os nervos do esfíncter estão entre as principais causas do desenvolvimento da incontinência urinária. A incidência da doença é maior em mulheres, principalmente acima dos 50 e 60 anos. Isso porque a estrutura pélvica feminina é composta por dois hiatos - ou orifícios - além da uretra, que são o canal vaginal e o retal, o que torna a musculatura da região mais frágil.
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COMO IDENTIFICAR A DOENÇA. Existem três tipos de incontinência urinária, classificadas como incontinência de esforço, incontinência de urgência e mista. A primeira se caracteriza pela liberação espontânea como resposta a qualquer esforço na região do abdômen, como rir, tossir, fazer exercícios e locomover-se. No segundo caso, o paciente apresenta vontade súbita de urinar, durante atividades diárias, e normalmente acaba não tendo tempo de chegar ao banheiro, passando por várias situações constrangedoras, além do incômodo. O último caso apresenta características dos dois quadros anteriores.
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O diagnóstico é feito principalmente a partir do levantamento do histórico de doenças, hábitos e procedimentos cirúrgicos pelos quais o indivíduo passou e um diário miccional, para identificar a frequência e as características do problema. Também pode ser realizado um exame urodinâmico, para registrar a ocorrência de contrações vesicais e a perda de urina sob pressão.
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SOLUÇÕES. As formas de tratamento da incontinência urinária são a intervenção cirúrgica - sendo a técnica conhecida como Sling a mais usada atualmente - e o uso ininterrupto de medicamentos, quando se trata da incontinência de urgência. Contudo, é possível se prevenir e tentar controlar os efeitos da doença praticando exercícios para o fortalecimento da musculatura pélvica e adotando hábitos que proporcionem uma vida saudável, evitando o sedentarismo e o ganho de peso excessivo.
Em alguns casos, ele é persistente e gera incômodos. Já em outros, vai embora em poucos minutos. Confira a seguir de onde vem o soluço e como combatê-lo!
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