Todo trabalhador deseja tranquilidade para desfrutar a vida após trabalharem durante anos. Para uma pessoa autônoma, não é diferente. Por isso, para realizar esse desejo, nada como ter dinheiro garantido e destiná-lo ao lazer ou a compromissos básicos, como alimentação, moradia e saúde.
Como se aposentar
Para a pessoa autônoma se aposentar há dois tipos de previdência: a social é vinculada ao governo e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e utilizada para aposentaria ou casos de urgência (doenças, acidentes, entre outros); já a privada está relacionada a bancos ou empresas e pode ser usada, geralmente, a qualquer momento (dependendo do plano contratado).
Contudo, o advogado e consultor financeiro Dori Boucault alerta para que se analise tudo o que envolve os casos, pois, às vezes, você pode não ter o retorno esperado. “Dependendendo da contribuição, a previdência do INSS não é das melhores. Já as privadas podem vincular você por muitos anos ou conter algumas especificidades no contrato que podem prejudicar, como comissão para o gerente do banco ou metas e tempo de resgate do valor”, conclui.
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É possível até investir
De que maneira alguém sem renda fixa pode pensar em voos mais altos, como financiar um carro ou uma casa? Com muita pesquisa e comparação de preços, é possível ingressar nesse tipo de investimento. “Na compra de um veículo, deve-se verificar as taxas dos bancos e das concessionárias, por exemplo. Isso precisa estar acompanhado do Custo Efetivo Total (CET). No financiamento que você vai fazer, tem que vir tudo detalhado: taxas, tarifas, encargos, juros, multas… Tudo que for incisivo naquele empréstimo, você deve receber isso antecipadamente, antes de assinar”, destaca Boucault.
Pagar à vista pode ser a melhor opção em alguns casos, mas nem sempre é tão vantajosa assim. “Precisa saber se vale a pena gastar tudo de uma vez ou pagar por mês, já que às vezes é importante ter reserva para uma emergência”, afirma o especialista.
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Consultoria: Dori Boucault, advogado especialista em direitos do consumidor e consultor financeiro.
Texto: Vitor Manfio – Edição: Natália Negretti
