Na teoria, o estresse pode ser explicado como uma reação do corpo a algum tipo de exigência, algo que o faça sair da estabilidade. E, na prática, todo mundo sabe que ele se manifesta na impaciência, tristeza, desânimo, baixa imunidade, hipertensão, entre outras situações. Mesmo que não pareça, essa condição pode causar estragos que vão além de questões sociais e emocionais.
Sob tensão
Em doses adequadas, os hormônios adrenalina e cortisol são benéficos para nós. Isso porque são responsáveis por manter o corpo alerta e aumentar a capacidade de concentração, aprendizado e memória. Algumas reações estressantes também podem ser positivas, uma vez que anunciam uma situação de perigo e preparam o corpo para atacar e se defender.
Corra atrás do prejuízo!
De acordo com a cardiologista e médica ortomolecular Heloísa Rocha, controlar a ansiedade – e, consequentemente, os níveis de adrenalina e cortisol circulando no corpo – só depende de uma mudança de hábitos. “É muito importante reservar um tempo do seu dia para praticar alguma atividade que lhe dê satisfação pessoal”, recomenda. Na lista, vale incluir exercícios físicos, alimentação balanceada e pobre em gorduras e açúcar, uma melhor organização dos compromissos e, claro, ouvir música, curtir bons momentos com a família, enfim, relaxar.
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Entenda a diferença
Há dois tipos de estresse, porém, ambos são prejudiciais à saúde. Quando o estresse crônico se instala, o corpo passa mais tempo convivendo com situações adversas. Daí, a importância de ser combatido o quanto antes.
ESTRESSE AGUDO: surge de um acontecimento traumático, como morte de pessoa querida, um assalto, uma doença grave na família e perdas em geral.
ESTRESSE CRÔNICO: é aquele que surge com situações cotidianas como trânsito caótico, problemas no trabalho, relacionamentos pessoais complicados.
Consultoria Heloísa Rocha, cardiologista e médica ortomolecular