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Alvo constante de polêmicas, o uso medicinal da maconha merece destaque pelos benefícios que gera àqueles que se veem sem saída para uma doença
- LEIA TAMBÉM Foto: Shutterstock.com

Tire de vez as dúvidas sobre o uso medicinal da maconha

Alvo constante de polêmicas, o uso medicinal da maconha merece destaque pelos benefícios que gera àqueles que se veem sem saída para uma doença

Imagine um determinado momento da vida em que você ou alguém próximo é diagnosticado com uma doença grave, causando sintomas e dores praticamente insuportáveis. Junte a isso meios de tratamento convencionais que não apresentam nenhuma melhora – muito pelo contrário, medicamentos não fazem o efeito esperado e a condição torna-se cada vez mais complexa. Essa situação faz parte do cotidiano de inúmeras pessoas em todo o mundo, que encontraram no uso medicinal da maconha uma solução, mas enfrentam processos burocráticos, além de questões financeiras e do preconceito em volta do assunto.

Desde quando se faz o uso medicinal da maconha?

Apesar de a discussão relacionada a essa questão ter ganhado, além de espaço, tons mais importantes nos últimos tempos, existem documentos citando a finalidade terapêutica da cannabis registrados há milhares de anos – alguns estudiosos afirmam que esse uso é mais antigo ainda.

As primeiras publicações chinesas, no início do milênio passado, fazem referência à utilização da erva e sua semente por volta do ano 2.700 a.C.. Na época, a planta era mencionada como fonte de nutrientes e possuía a capacidade de aliviar dores e outros sintomas.

Veja na galeria abaixo remédios que utilizam as propriedades medicinais da Cannabis Sativa:

Como a maconha pode ser consumida pelo paciente?

Muita gente acha que o único jeito de utilizar a cannabis é comprando a erva em algum ponto de venda ilícito (as famosas biqueiras) e fumar um baseado. Na verdade, essa é apenas uma das opções para o uso e, provavelmente, a que as pessoas mais recorrem – apesar de ser uma prática ilegal, trata-se da mais acessível –, tanto para quem faz o uso medicinal da maconha quanto para os que optam pela prática recreativa.

“Existem diversas formas de administração, sendo as principais: fumada ou vaporizada; ingerida em forma de óleo ou adicionada no preparo de alimentos; uso tópico por meio de pomadas; e em forma de cápsulas ou spray bucal”, enumera o psicofarmacologista Lucas Maia. O especialista explica que o modo a ser utilizado dependerá de cada caso e das necessidades do paciente.

No vídeo abaixo, veja mais sobre como ocorre o consumo desse tipo de medicamento e seus efeitos:

Qual é a situação atual de medicamentos à base de canabidiol?

Neste início de século, quando as discussões a respeito dos benefícios da cannabis ganharam mais espaço em meio à população, um novo capítulo começou a ser escrito na longa história da planta. Muitas pessoas entraram na justiça para ter o direito de adquirir medicamentos à base de maconha, já que essa era a única chance de aliviarem a própria dor e, até mesmo, o sofrimento dos filhos.

Um exemplo recente dessa luta foi o caso de uma família carioca que conseguiu na justiça no final de 2016 a liberação para cultivar a planta em casa para o tratamento da filha com síndrome de Dravet. O quadro clínico da doença tem como um dos principais sintomas a epilepsia, a qual pode ser reduzida com o uso medicinal da maconha.

A foto mostra um médico segurando um frasco para o uso medicinal da maconha

Foto: Shutterstock.com

Em 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou o canabidiol (CBD, um dos princípios ativos da cannabis) da lista de substâncias proibidas, tornando-o apenas como de uso controlado. Com isso, teoricamente, tornou-se mais fácil realizar pesquisas envolvendo o composto e adquirir medicamentos produzidos em outros países.

Contudo, apesar de ser um primeiro passo, essa alteração ainda não resultou em facilidade do uso medicinal da maconha. “O processo está burocraticamente mais acessível de ser realizado, porém, o alto custo na aquisição dos produtos impede que a maior parte dos brasileiros que necessitam tenham acesso ao tratamento. Além disso, ainda são poucos os médicos que prescrevem o canabidiol”, aponta Maia.

Um passo importante

Além dos remédios citados acima e mesmo com toda a burocracia envolvida, em janeiro de 2017 a Anvisa registrou o primeiro medicamento à base de Cannabis Sativa – o Mevatyl®. A substância em questão é prescrita, segundo a agência, “para o tratamento sintomático da espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla, sendo destinado a pacientes adultos não responsivos a outros medicamentos antiespásticos e que demonstram melhoria clinicamente significativa dos sintomas relacionados à espasticidade durante um período inicial de tratamento com o Mevatyl®”.

A instituição ainda alerta para a contraindicação em casos de epilepsia e para jovens menores de 18 anos pela falta de estudos em relação aos efeitos do uso nessa faixa etária.

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Texto: Giovane Rocha, Júlia Prado e Vitor Manfio/Colaborador – Edição: Giovane Rocha

Entrevista: Vitor Manfio/Colaborador – Consultoria: Lucas Maia, psicofarmacologista

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