Cabe a cada pessoa identificar a forma mais prática para definir como organizar suas finanças, mas o importante mesmo é saber de onde vem e para onde vai o dinheiro. “A chave para dar certo é ser simples, para que se torne um hábito. Quando a forma de controlar os gastos é complicada, dificilmente a pessoa consegue manter a organização no médio e longo prazo”, afirma a diretora comercial Carla Abreu.
Classifique seus gastos
Antes de começar a organizar as finanças, é preciso ter em mente cada tipo de gasto para, assim, conseguir interpretar toda sua movimentação. Confira!
1. Gastos fixos
Responsável pela maior parte do orçamento, os gastos fixos são aqueles difíceis de fugir e até essenciais para a vida, como aluguel ou prestação da casa própria, alimentação, luz, água, telefone, transporte, etc. Na hora de ajustar as finanças, é preciso ter em mente que é mais complicado abrir mão dos gastos fixos ou até mesmo reduzi-los.
2. Entretenimento e gastos eventuais
Nem só de trabalho vive o ser humano, e o salário não deve ser gasto somente para pagar contas. Na medida do possível, atividades de lazer devem ser incentivadas, como ir ao cinema, comer em um restaurante bacana ou viajar nas férias. Este tipo de gasto não deve comprometer grande parte do orçamento, no entanto, é importante para o bem-estar do indivíduo. Com planejamento, é possível, sim, ter momentos de entretenimento.
Além disso, alguns gastos podem surgir eventualmente, como a troca de óleo do carro, a compra de um presente de aniversário ou a aquisição de uma roupa para uma ocasião especial.
3. Reserva
Apesar de negligenciada por muitas pessoas, definir uma quantia da renda para a reserva econômica, seja ela na poupança, em aplicações ou outro tipo de investimento, é muito importante para não ser pego de surpresa em situações inesperadas, como doenças ou desemprego, além de ajudar na aposentadoria. “É preciso cuidar da proteção financeira paragarantir que a renda dos provedores estará segura não só para formar uma reserva para a aposentadoria, como também em casos de morte prematura ou uma invalidez para o trabalho. Esses riscos são inerentes ao nosso dia a dia e podem comprometer os planos de uma família caso não sejam cuidados devidamente”, explica a diretora comercial Carla Abreu.
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Consultoria: Carla Abreu, diretora comercial Regional Leste da seguradora Mongeral Aegon
Texto: Natália Negretti