Você sabe como ajudar uma pessoa com depressão? Quando uma pessoa é diagnosticada com alguma doença, seja ela física ou emocional, o apoio recebido é essencial para reverter o quadro. Exatamente por isso, os amigos e a família têm papel importante na vida do paciente, uma vez que são eles, ao lado dos psicólogos, que incentivam e auxiliam durante a recuperação. Pensando nisso, separamos 7 passos que vão servir de apoio para quem tem algum amigo ou parente com depressão. Confira:
Previous Next 1° Passo (não é frescura): antes de tudo, é importante ter consciência de que a depressão e a ansiedade não são bobeiras nem frescuras. Elas são doenças sérias e podem causar problemas graves quando não tratadas. Por isso, não minimize o sofrimento do paciente, uma vez que sua situação é crítica e exige cuidados - Foto: Pixabay 2° Passo (observe sempre): é importante ficar atenta aos sinais da pessoa que está deprimida, já que ela vai começar a apresentar comportamentos próprios da doença, como condutas antissociais e desânimo constante. “Ao perceber este tipo de mudança, tomar cuidado para não desvalorizar os sinais que estão sendo manifestados e os sintomas relatados”, frisa a psicóloga Regiane Machado -
Foto: Shutterstock 3° Passo (procure ajuda especializada): se você já percebeu que algum conhecido tem sintomas de depressão ou de ansiedade, o próximo passo é buscar ajuda de um profissional. Essa etapa é decisiva no futuro do paciente, pois apenas o psicólogo e o psiquiatra podem indicar tratamentos e medicamentos eficazes - Foto: Pixabay "É importante buscar tratamento quando os sintomas começam a incomodar e a tristeza persiste, trazendo reflexos na vida, na atividade e nas relações da pessoa. O psicólogo ou psicanalista irá proporcionar uma escuta sobre as questões envolvidas na causa de ambas as doenças e, assim, será possível buscar um modo diferente de lidar com suas questões", explica a psicóloga e psicanalista Márcia Fraga - Foto: Shutterstock 4° Passo (hora de tratar): é preciso manter o tratamento mesmo quando os sintomas diminuem. Caso isso não seja feito, é bem provável que a doença volte, uma vez que o organismo não está completamente curado. E esse apoio para que o tratamento continue é uma das funções da família e dos amigos -
Foto: Shutterstock "Com os efeitos do tratamento, a medicação poderá ser reduzida, mas sempre com a orientação do psiquiatra. É importante não interromper os remédios por conta própria, mesmo que isso seja comum quando o paciente começa a se sentir bem e acha que não precisa de mais nada. Isso pode ocasionar recaídas indesejáveis", complementa Márcia -
Foto: Pixabay 5° Passo (motivos de alegria): seu amigo está deprimido? Sua prima apresenta sinais de ansiedade? Então, além de procurar ajuda médica para tratar esses problemas, que tal buscar motivos para alegrar e suavizar o dia a dia deles? Vale convidar para um passeio em algum parque, chamar para jantar em um restaurante que o paciente gosta, assistir a um filme no cinema ou mesmo em casa, entre tantas outras atitudes prazerosas e que ajudam a afastar os sintomas de ambas as doenças - Foto: Pixabay 6° Passo (grupos de apoio): muitas vezes, uma das queixas do paciente é que os amigos ou parentes não entendem pelo que ele está passando. Por isso, uma boa ideia é encontrar um grupo de apoio que vai oferecer aquilo que a pessoa busca: compreensão. Isso acontece porque nesse grupo estão pessoas com o mesmo problema ou que estejam passando por situações semelhantes. Portanto, incentive que o paciente frequente lugares do tipo, além de estimular a presença em terapias com o psicólogo, por exemplo - Foto: Shutterstock 7° Passo (coragem): em alguns casos, quando as doenças estão em estados mais avanços, pode ser que o paciente tente algo contra a sua própria vida. Nessas situações, o parente tem que ter coragem e tomar uma atitude um pouco mais drástica: internar a pessoa. "Hoje em dia, a minoria dos casos de depressão necessita de internação em clínicas especializadas. Somente quando há risco para a vida do paciente, como em tentativas de suicídio em que o ambiente familiar não consegue proteger adequadamente ou quando há um negativismo intenso em que o paciente recusa ingerir alimentos e medicação", esclarece o psiquiatra Bernard Miodownik - Foto: Pixabay Entretanto, se há condições seguras, o tratamento deve ser feito no próprio ambiente do paciente, lembrando que a família também precisa ser assessorada em termos de orientação e de apoio psicoterápico - Foto: Shutterstock
Texto: Larissa Tomazini | Consultorias: Bernard Miodownik, psiquiatra; Márcia Fraga e Regiane Machado, psicólogas
Agora que você já sabe como ajudar uma pessoa com depressão, espalhe essas informações para os seus amigos e parentes. Isso pode salvar vidas!
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