Você costuma realizar suas tarefas cotidianas com a mão esquerda ou com a direita? Se você for canhoto, pode começar a comemorar! Segundo um estudo realizado na Universidade Nacional Australiana, a transferência de informações entre os hemisférios direito e esquerdo do cérebro é mais rápida em canhotos.
Canhotos são mais ágeis?
Para chegarem a essa conclusão, os pesquisadores analisaram alguns testes aplicados em 80 voluntários canhotos e, com isso, constataram que há uma forte correlação entre a rapidez com que a informação era transferida entre os hemisférios direito e esquerdo do cérebro e a agilidade com que os voluntários localizavam algumas letras semelhantes em campos visuais da esquerda e da direita.
Ou seja, quem utiliza a mão esquerda com maior frequência e facilidade, tende a usar melhor os dois hemisférios do cérebro.
SAIBA MAIS:
Dicas eficazes para deixar seu cérebro mais criativo
5 curiosidades que você não sabia sobre o cérebro
Meditação: prática que faz bem para o cérebro
Lado a Lado
Você sabia que os lados esquerdo e direito do cérebro desempenham papéis diferentes? Descubra suas principais características:
Hemisfério direito: você está assistindo a um filme e se emociona com uma cena. Pronto, agora agradeça ao lado direito do seu cérebro, já que foi ele quem permitiu que você imaginasse e usasse sentimentos. Além disso, é esse hemisfério que faz com que seja possível reconhecer rostos, padrões geométricos e o próprio espaço. Aqueles dias em que você está pensativo também têm influência do lado direito, uma vez que ele ajuda no processo de filosofar e compreender.
Hemisfério esquerdo: provavelmente, você já passou por alguma situação em que teve que usar a lógica para resolver um problema, certo? É justamente esse lado do cérebro o responsável por isso, além de processar os fatos do dia a dia. Quer saber outras funções do lado esquerdo? Esse hemisfério pode reconhecer palavras e letras, sendo capaz de compreender as frases ditas. E mais: é prático e percebe padrões existentes, baseando-se na realidade.
Consultoria: André Felicio, neurologista