A vida agitada e a falta de tempo podem resultar numa alimentação inadequada e, consequentemente, na deficiência de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Existem pessoas que não conseguem extrair dos alimentos todos os nutrientes necessários. Para auxiliar no aporte de vitaminas, foram criados os polivitamínicos, capazes de concentrar as vitaminas e minerais que são essenciais para o dia a dia. Descubra quando esse recurso é viável e os limites para o organismo.
O que são os polivitamínicos?
Eles podem ser apresentados em forma de pílulas, solução oral ou em pó. São compostos por um determinado número e quantidade de vitaminas e sais minerais essenciais ao bom funcionamento do organismo. De acordo com Lúcia Flávia Carpilovsky, endocrinologista do Hospital Adventista Silvestre, os polivitamínicos podem ser adicionados à dieta diária quando o indivíduo apresenta uma doença capaz de levar à deficiência de uma vitamina específica. “Este recurso é indicado quando pode ser necessária a complementação com uma vitamina ou quando existe uma deficiência na dieta do indivíduo”, explica.
Suplementação por fases
- Até os seis meses, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o aleitamento materno exclusivo. Porém, no leite materno não existe em quantidade suficiente a vitamina A, que é importante para o bom desenvolvimento dos olhos. Além disso, não é recomendada a exposição ao sol nessa fase. Por isso, até os dois anos de idade é recomendado suplementar as vitaminas A e D.
- Já em crianças acima de dois anos, não é recomendado o complemento das vitaminas, a menos que exista uma deficiência grande na alimentação. “A suplementação também é indicada para mulheres em idade reprodutiva, quando é recomendado o uso de ácido fólico. A suplementação é necessária por pelo menos três meses antes da concepção, já que reduz o risco de malformações do tubo neural do bebê”, ressalta a endocrinologista.
- Na terceira idade há risco maior de osteopenia e evolução da osteoporose. Por isso, é recomendado o uso de cálcio e vitamina D. Os únicos que não costumam precisar dos polivitamínicos são os homens, que podem obter as vitaminas necessárias com uma alimentação balanceada e variada.
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