Aneurisma cerebral pode levar à morte: entenda mais sobre o assunto!

O maior problema é quando acontece o rompimento de um aneurisma e, consequentemente, a hemorragia. Entenda melhor quais são os riscos que um aneurisma pode oferecer!

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De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 6 mil pessoas morrem por ano pelo rompimento de um aneurisma no Brasil. O problema é caracterizado por uma dilatação anormal na parede de uma artéria do cérebro e ocorre quando o fluxo sanguíneo pressiona uma região enfraquecida, formando uma saliência.

 

A dor de cabeça é um dos sintomas mais marcantes do rompimento de um aneurisma

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Aproximadamente 5% da população possui algum tipo de aneurisma cerebral, porém apenas uma pequena porcentagem dessas pessoas apresenta os sintomas ou a ruptura da artéria. “O aneurisma é uma distorção anatômica da parede de uma artéria. Quando existe uma dilatação patológica localizada na parede dela, dizemos que ali há um aneurisma. Essa dilatação traz fragilidade ao vaso, tornando seu rompimento mais fácil. Esse problema pode ocorrer em qualquer artéria do corpo humano”, explica o neurologista Leandro Teles.

 

 

Aneurisma: entenda melhor

Há vários tipos de aneurisma que podem depender do tamanho, da localização, do formato ou da causa. Uma pessoa pode ter esse problema e não apresentar sintomas. Nesse caso, a pessoa só identificará a doença caso passe por uma ressonância magnética ou uma tomografia computadorizada.

“Acredita-se que cerca de 3% a 5 % da população desenvolva esse problema durante a vida, sendo a maioria congênito. Porém, a maior parte deles são pequenos e assintomáticos, sendo desconhecidos pelos seus portadores. Por isso, dizemos que o aneurisma é uma doença quase sempre silenciosa. A manifestação clínica ocorre no momento da ruptura (com sangramento cerebral), ou quando ele é grande e comprime estruturas ao seu redor, como os nervos”, destaca Leandro.

 

O aneurisma cerebral deve ser tratado com ajuda médica

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Principais riscos

O maior problema é quando acontece o rompimento de um aneurisma e, consequentemente, a hemorragia. “Acredita-se que o risco de rompimento esteja em cerca de 0,5% a 1% ao ano, sendo maior para os aneurismas grandes (acima de 10mm). Por isso, o aneurisma em jovens preocupa mais, pois, como a expectativa de vida é maior, aumenta o risco de rompimento”, frisa Leandro. Além disso, o rompimento pode ser fatal.

 

Consultoria Leandro Teles, neurologista

 

 

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