Quando seu filho era pequeno, ele vivia dizendo que queria ser médico. Agora que cresceu, ele não pode nem ver sangue na frente. E tem mais: o garotão está na fase pré-vestibular e não consegue se decidir por qual carreira seguir. Problema? Não! Entenda porquê isso é normal e saudável e auxilie seu filho na escolha da profissão.
Oh, dúvida cruel…
• São vários os cursos universitários disponíveis e isso cria um dilema na vida de muitos adolescentes em idade pré-vestibular.
• A confusão é natural e até positiva, pois significa que o estudante está levando a sério a escolha da profissão.
• “Escolher uma opção significa abrir mão de todas as outras. Renunciar, tendo consciência disso, auxilia o jovem na hora da escolha profissional”, explica a psicóloga Léa Michaan.
Papel dos pais na escolha da profissão
• A decisão deve ser tomada pelos jovens. Mas cabe aos pais auxiliá-los a descobrirem suas verdadeiras vocações.
• O adolescente pode se identificar com a profissão de um dos pais e desejar segui-la. Mas isso deve acontecer naturalmente, sem a interferência da família.
• “É comum desejarmos que os nossos filhos realizem os nossos sonhos. Mas eles não são a continuação de nós mesmos”, diz a psicóloga.
“Não gosto de nada”
• Segundo a especialista, este pensamento é um grande engano. As matérias escolares, como português e matemática, podem não ser atraentes para o adolescente. Mas outras específicas das profissões, como computação e cinema, entre tantas outras, podem identificar qual a área que lhe interessa seguir.
• Léa dá uma dica para os jovens que estão nessa situação: “abra a sua mente e o seu coração para o universo das profissões e para o seu mundo interno e você encontrará algo que gostará de se dedicar”.
Ai, o arrependimento…
• A escolha de uma carreira não precisa ser, obrigatoriamente, para o resto da sua vida.
• Se, com o tempo, o jovem se arrepender, sempre há chance de recomeçar.
• “Errar é o caminho para aprender. Se não tivesse feito a escolha ‘errada’, poderia ficar almejando-a eternamente”, exprime a psicóloga.
Consultoria: Léa Michaan, psicóloga
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