Ao ser diagnosticado com diabetes, o açúcar é o primeiro alimento que deve ser diminuído do cardápio. O paciente precisa buscar uma forma de substituí-lo ou até mesmo excluir qualquer fonte doce do prato. Porém, para aqueles que não conseguem ficar sem o doce, existem os edulcorantes artificiais, popularmente conhecidos como adoçantes. Consulte o seu médico e ele lhe dará algumas dicas sobre as melhores opções para você. Por enquanto, aprenda um pouco mais sobre os diferentes tipos de adoçantes artificiais!
Opções brasileiras
Com a variedade de adoçantes no país, a opção mais acessível do ponto de vista de preço, é a sacarina associada ao ciclamato. Essa junção faz com ele seja amargo e rejeitado pela maioria dos pacientes. “Outras opções seriam o aspartame e a sucralose. Ambos apresentam um custo mais elevado, mas, em contrapartida, oferecem melhor paladar e consequentemente melhor aceitação. Principalmente quando se pensa em crianças”, explica a endocrinologista Ana Paula Xavier Zanini.
Quando o açúcar é liberado?
O paciente que sofre de hipoglicemia (índice muito baixo de açúcar no sangue) pode consumir moderadamente alimentos açucarados. “Quando é ingerido, ele é rapidamente absorvido pelo organismo. Essa característica o qualifica como um alimento de alto índice glicêmico, e isso faz com que o açúcar seja vantajoso nessas circunstâncias pela sua capacidade de reestabelecer de forma rápida os níveis de glicemia a patamares normais”, conta Ana Paula. Lembrando que a quantidade de açúcar ingerida precisa ser indicada e acompanhada por um especialista.
São naturais, porém proibidos
Mel, açúcar mascavo, o açúcar demerara e o caldo de cana também devem ser evitados pelos paciemtes diabéticos. Mesmo que culturalmente, por exemplo, o mel seja indicado para várias doenças, nesse caso, ele precisa mantido bem longe. “No caso dos diabéticos, é extremamente difícil incluir tais alimentos na dieta sem trazer complicacoes para a glicemia e o controle de calorias, uma vez que mesmo pequenas quantidades esses alimentos apresentam alto teor de sacarose e elevado valor calórico. Portanto, não são alimentos usados habitualmente nas dietas para diabéticos”, esclarece a endocrinologista.
5 tipos para escolher bem
Confira quais são os adoçantes mais conhecidos e utilizados no Brasil:
- Ciclamato: sintético, estável a temperaturas elevadas e bastante usado em bebidas dietéticas, geleias e gelatinas. Adoça 40 vezes mais que o açúcar normal, mas não contém calorias.
- Sucralose: derivada da sacarose, é encontrada na cana-de-açúcar. Adoça 600 vezes mais que o açúcar, resiste à alta temperatura e não apresenta efeitos tóxicos. É metabolizada pelo organismo e liberada pela urina em 24h.
- Esteviosídeo: extraído da planta Stevia rebaudiana, adoça de 200 a 300 vezes mais que o açúcar normal. “Possui sabor residual, porém, é totalmente seguro ao organismo”, afirma a nutricionista Liliam Teixeira Francisco.
- Aspartame: adoça 200 vezes mais que o açúcar e é bastante usado em produtos industrializados. Ele não é indicado para a culinária, pois perde seu poder adoçante em altas temperaturas.
- Frutose: é naturalmente encontrada em frutas e vegetais. É solúvel em água e conserva o sabor quando submetido ao calor. Entre suas principais vantagens está a absorção mais lenta que a glicose.
Consultoria Ana Paula Xavier Zanini, endocrinologista; Liliam Teixeira Francisco, nutricionista
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