A ansiedade, apesar de ser vista somente no mau sentido, também tem seu lado bom. Em seus níveis normais, deixa o indivíduo em estado de alerta, evitando que ele seja surpreendido em situações de risco. “O problema é quando ela vai para um nível exagerado”, destaca o psicólogo João Alexandre Borba. O principal indício de que ela está exagerada é quando o comportamento e o convívio do indivíduo passa a ser alterado. Como o problema ainda gera muitas dúvidas, desvendamos 6 questões sobre ele.
1. Bebidas alcoólicas aliviam o problema?
Não. Além de não resolverem, podem levar a uma dependência alcoólica.
2. Internet, celular e outras tecnologias contribuem para a ansiedade?
Sim. Estudos comprovam que computador, celular e outros aparatos tecnológicos podem levar à dependência, tornando a pessoa ansiosa na falta do objeto.
3. Toda pessoa tímida é ansiosa?
Não. “Timidez não tem nada a ver com ansiedade, uma pessoa pode ser tímida e não ficar ansiosa para nada. Como dito, o problema tem relação com o pensamento frente à situação”, explica o psicólogo José Roberto Palcoski. Se o indivíduo pensa que falar com alguém poder ser frustrante, humilhante ou algo parecido, fica ansioso temendo se sentir dessa forma, mas não somente por ser tímido.
4. Ansiedade e medo são a mesma coisa?
“Não, apesar de apresentarem sintomas corporais bastante parecidos. A ansiedade tem mais a ver com o pensamento e o medo se refere à proteção da vida”, responde José Roberto.
5. É um problema genético?
Pode existir um fator genético, mas não é determinante para o desenvolvimento do transtorno de ansiedade. “Para isso, é necessário um ambiente que corrobore”, complementa o especialista.
6. É sempre necessário procurar um psicólogo?
Uma consulta com o especialista torna-se fundamental caso outro profissional de saúde encaminhe o paciente; quando os familiares ou amigos sugerem a avaliação de um especialista ou quando os sintomas da ansiedade estão atrapalhando as atividades diárias ou o bem-estar.
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Consultoria José Roberto Palcoski, psicólogo