Em 1953, a obra Cassino Royale de Ian Fleming apresentou ao mundo um elegante agente espião da MI6, que servia à Coroa Britânica para identificar ameaças à sociedade inglesa e ao Estado. A obra, que trazia James Bond como protagonista, também virou filme e , apesar da astúcia na ficção, existem agentes reais tão impressionantes como 007. Confira alguns deles!
OS “JAMES BOND” DA VIDA REAL
Richard Sorge, o espião da URSS
Durante a Segunda Guerra Mundial, Sorge trabalhava para a União Soviética e descobriu uma maneira de impedir que os alemães tomassem a cidade de Moscou. Sozinho, disfarçou-se de jornalista, ingressou no partido nazista e passou-se por um grande apreciador da vida noturna. O novo hábito era uma estratégia para conseguir informações de pessoas importantes quando embriagadas.
Como jornalista, viajou ao Japão e aproximou-se de autoridades para conseguir detalhes que seriam enviados para a União Soviética. Quando descobriu que os japoneses planejavam o ataque de Pearl Harbor, orientou Stálin a preparar suas tropas. E assim, os russos conseguiram se defender. Contudo, o espião acabou enforcado, após ser capturado pelo Japão.
Valerie Plame Wilson, Uma Agente Descoberta
Valerie era agente da CIA, trabalhava com armas de destruição massiva e tinha essa profissão preservada do público. Quando seu marido Joseph C. Wilson foi enviado à África, em 2002, para verificar qual era o envolvimento de Saddam Hussein com o tráfico de material nuclear, ele não encontrou provas que o comprometesse.
Então, escreveu um artigo ao The New York Times contando sobre sua experiência e alegando que algumas razões para a invasão ao Iraque pelos EUA não tinham sentido.
Mais tarde, Valerie teve sua identidade como agente revelada por um jornalista e, entre as fontes, estavam funcionários do próprio governo. A agente e seu marido interpretaram a atitude como vingança devido à crítica que Wilson fez a Bush na época.
John Le Carré, O Espião Que Desistiu
John dedicou parte de seu trabalho ao governo britânico. Foi um verdadeiro espião, passando pelo MI5 (Serviço de Segurança Nacional) e pelo MI6 (Serviço Internacional de Inteligência), entre os anos de 1950 e 1963, invadindo a privacidade alheia e se apropriando de escutas telefônicas.
Porém, quando resolveu escrever sobre espionagem, desistiu da profissão de agente secreto e prontificou-se a relatar que a vida no serviço secreto não obedece à sintonia que a vida majestosa de James Bond nos apresenta.
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Texto: Redação Edição: Nathália Piccoli Arte: Mary Ellen Machado