Compositor clássico natural da Áustria, Franz Schubert viveu no início do século XIX, e tem em seu trabalho um exemplo da transição entre o estilo clássico do século XVIII para o romantismo. Nascido em uma família pobre do subúrbio de Viena, foi influenciado por seu pai a seguir o caminho do magistério. Contudo, a paixão pela música o tirou rapidamente da carreira de docente. Ainda bem.
Música, música e música
Desde cedo, Schubert demonstrou que era dono de uma aptidão imensa. Seu talento como soprano lhe rendeu uma bolsa de estudos na renomada escola Stadtkonvikt, quando ainda era criança. Como se não bastasse, ainda teve aulas com Antonio Salieri, importante músico italiano da época, tido como um dos principais “rivais” de Mozart.
Dedicando a maior parte do seu tempo à composição, Schubert escreveu ao longo da vida mais de 600 peças, entre sinfonias, sonatas e óperas. Contudo, foi a lied – nome pelo qual é conhecida a canção lírica – que lhe rendeu o status de grande compositor. Inspiradas em textos de Shakespeare, Goethe e outros, suas lieder foram tremendos sucessos de público e de crítica, e lhe renderam o título de maior poeta lírico da música universal.
Despedida precoce
Franz Schubert faleceu em 19 de novembro de 1828, aos 31 anos. Depois de longos anos enfrentando problemas de saúde, principalmente com a sífilis, o compositor conseguiu manter-se saudável por um tempo, até contrair tifo. Agravada pelos problemas financeiros e pessoais que também lhe levaram a uma depressão profunda, a doença foi fatal para Schubert, que já havia passado boa parte de sua vida enfermo.
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Texto: Da redação