No reinado de Elisabeth I, a Inglaterra se tornou a maior potência econômica, política e cultural da Europa, tornando o período conhecido como a “Era de Ouro” inglesa. A rainha foi responsável pelo governo mais benéfico da Dinastia Tudor, que imperava na época. Antes de morrer, ainda viu seu país conquistar a alcunha de Rainhas dos Mares, que antes era dominada pela Espanha.
A monarca consolidou a Igreja inglesa que ajudou a criar e sustentar uma identidade nacional que está presente até os dias atuais. Historiadores também apontam seu reinado como o mais próspero para a literatura e para as artes em geral, favorecendo o surgimento de grandes estudiosos, dentre eles, William Shakespeare.
A trajetória de Elisabeth
Filha de Henrique VIII e Ana Bolena, Isabel I nasceu em 1533 e tornou-se Elisabeth I, rainha da Inglaterra. Também ficou conhecida como “A Rainha Virgem”, “Gloriana” ou “Boa Rainha Bess”. Depois da execução de sua mãe (saiba mais clicando aqui), Isabel foi declarada bastarda e viveu isoladamente. Anos depois, com a morte de sua meia-irmã, Maria Tudor, Isabel I foi reconhecida como herdeira e assumiu o trono, em 1558.
Como rainha, combateu Felipe II da Espanha, que impedia a expansão inglesa. Ela também introduziu oficialmente o Anglicanismo e liberou definitivamente o Protestantismo na Inglaterra. Foi responsável por desenvolver o comércio e a indústria, além de apoiar o renascimento das artes.
Apesar de suas ligações com vários nobres, a rainha nunca se casou e, portanto, não deixou herdeiros. Entretanto, pouco antes de morrer, em 1603, reconheceu como sucessor do trono inglês Jaime VI, da Escócia, filho de Maria Stuart – sua prima e rival, a qual havia mandado decapitar 16 anos antes.
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Texto: Ana Beatriz Garcia Edição: Érika Alfaro