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Eliana Giardini conta mais sobre sua personagem na novela Êta Mundo Bom e também alguns detalhes de sua vida pessoal! Venha conferir.
- Foto: Divulgação/TV Globo

Eliane Giardini se diz “muito zen na vida real”. Confira a entrevista!

Eliana Giardini conta mais sobre sua personagem na novela Êta Mundo Bom e também alguns detalhes de sua vida pessoal! Venha conferir.

Eliane Giardini estava fora das novelas desde “Amor à Vida“, mas está de volta em ‘Êta Mundo Bom!’. Ela conversou com nossa reportagem e falou um pouco de Anastácia, a mãe de Candinho (Sergio Guizé), uma personagem bem sofrida por perder o filho. A atriz contou ainda um pouco de sua personalidade, se dizendo “muito zen na vida real”.

Êta Mundo Bom

Foto: Divulgação/TV Globo

Confira o papo:

Anastácia é uma personagem bem sofrida, né?
“Os papéis de mãe, geralmente, trazem esse drama. Dificilmente você vai ver um papel de mãe que não tenha um sofrimento grande. Mas eu gosto muito de fazer comédia também. Tenho feito algumas coisas, até para ampliar esse leque de atriz dramática. Eu gosto dos personagens que eu faço. Adoro todos.”

Como é interpretar uma mulher rica?
“É gostoso ser rica, porque você veste umas roupas boas, fica bonita, é interessante.”

Como está sendo atuar em uma novela de época?
“Adoro! Me encontro nas novelas de época. Acho que mexe muito com o imaginário da gente. O público também gosta muito. Tira um pouco da realidade. E a novela tem um pouco essa função também.”

Acha que as mulheres daquela época eram mais femininas?
“Cada época tem um charme diferente. Na década de 40, eram os tailleurs muito bem cortados, aqueles cabelos com rolos. É sempre muito bonito. E a gente se distancia da gente mesmo, dá uma folga para a pessoa. Fica mais fácil entrar no personagem.”

Êta Mundo Bom

Foto: Divulgação/TV Globo

Você gosta dessa moda mais rebuscada?
“Para os personagens, não para a vida. Na vida, eu sou absolutamente casual. Uso camiseta, calça jeans e rasteirinha. Em casa, fico descalça o dia inteiro. Os meus personagens cumprem, digamos assim, essa coisa. Eu gosto, mas acho que até por deformação profissional, na vida eu sou muito básica.”

Como você se arruma para as festas?
“Não é que eu gosto de salto alto, aliás, ando à procura de quem inventou essa história. Mas esses tipos de salto Anabela, eu levo bem, porque não é fácil. E a gente se habitua, porque dá uma postura. Eu, por exemplo, não consigo nem ensaiar sem salto alto, principalmente quando o personagem tem essa postura.”

Mãe solteira do século passado. Ainda existe muito preconceito?
“Claro que não é a mesma coisa, mas os preconceitos existem. Eles estão localizados e, definitivamente, policiados. Mas esse sentimento ainda pelo diferente, é uma briga eterna. Espero que não seja eterno, espero que um dia termine, mas é uma briga atualíssima. Contra homossexuais, negros, mães solteiras, tudo isso, existe ainda. Contra as diferenças. Só que isso, hoje, é crime. Então, a gente tem armas contra isso. Temos as redes sociais, onde podemos denunciar isso em questão de segundos e todo mundo fica sabendo. Não é como nessa época da novela, onde os preconceitos prevaleciam.”

Seria machismo?
“São coisas diferentes: o preconceito existe e o machismo também. Tem muitas mulheres machistas. Elas próprias se discriminam. Afinal, foram séculos de treino, de educação para ser dessa forma. Não é por maldade, é que são muitos séculos mesmo. As conquistas femininas são muito recentes. Então, há uma espécie de educação para isso. Estamos nos educando o tempo todo, porque quando vemos, já estamos resvalando no machismo. É tudo uma questão de hábito.”

E sua personagem sofre por isso? Por esse preconceito?
“Ela sofre, não pôde ficar com o filho por conta disso. O filho foi arrancado dela quando nasceu. Depois, teve um casamento arranjado onde esse marido não podia saber dessa história. Apesar da tristeza, do luto, porque ela tinha respeito e afeto pelo marido, era um casamento arranjado. Não era um casamento de amor. Mas ela vê na morte do marido uma grande libertação.”

Êta Mundo Bom

Foto: Divulgação/TV Globo

Ela é uma mulher à frente do seu tempo?
“Espero que sim. Ela abriga na casa dela uma garota que foi expulsa de casa porque engravidou, que é a personagem da Bianca Bin. É uma forma dela exercer a maternidade. E, por ter sofrido isso na carne, não permite isso na frente dela.”

Ela é inocente a ponto de não perceber as vilanias da personagem da Flávia Alessandra?
“O Walcyr é muito surpreendente, né? Nos 12 primeiros capítulos, eu estava lendo e achei que ela era muito boa. Mas agora, já começamos a perceber que ela parece saber de tudo, mas vai indo até que as coisas não se concretizem. Por isso, não toma nenhuma atitude. Afinal de contas, eles (os personagens da Flávia e do Rainer Cadete) são sobrinhos dela. Ela tem afeto pelos dois. Mas, com a personagem da Flávia, ela diz que ela é muito ríspida, muito dura. Ela tem um questionamento, mas, até aqui, é um questionamento muito elegante.”

Ela tem alguma coisa de comédia ou é só drama?
“Tem um pouco sim. Ela se encontra com o personagem do Nanini, que é um filósofo e vive como mendigo profissional. É um personagem belíssimo. Ela encontra com ele várias vezes, vestido de freira, disso ou daquilo, ela sempre dá esmola. Em um dos encontros com ele, onde a sobrinha diz que desconfia do mendigo, ela diz que tem boas razões para não se incomodar com aquilo. Ela diz que dá o dinheiro e o que as pessoas fazem com ele, não é problema dela. Mas ela deixa claro que tem noção das coisas. Novela a gente não sabe muita coisa.”

Êta Mundo Bom

Foto: Divulgação/TV Globo

A Nathalia Dill fez a sua personagem na primeira fase da trama. Como você recebeu esse personagem dela? Vocês chegaram a conversar?
“A gente conversou um pouco. Mas não teve nenhuma preparação no sentido de assemelhar comportamento. Porque as cenas dela são muito dramáticas, do parto. Não tem muito mais do que isso. O primeiro capítulo é todo em cima desse nascimento do Candinho.”

Mudou o visual para a novela?
“A última coisa que eu fiz foi ‘Dois Irmãos’, que ainda está inédito. Aliás, no ano passado, eu trabalhei pra caramba, mas todos os trabalhos ainda estão inéditos. Fiz série até julho, e ela só vai ao ar em janeiro de 2017, e depois fiz um filme junto com Paulo Betti, meu ex-marido. Foi um filme que nós dois dirigimos e nós dois atuamos.”

Fazia tempo que vocês não trabalhavam juntos?
“A gente trabalhou juntos em ‘Tempos Modernos’ e fizemos uma peça juntos, quando ainda éramos casados, há uns 20 anos. Aí, o Paulo achou que poderia virar um filme interessante, começou a trabalhar no roteiro. Ficou pronto e fizemos um filme, que também ainda está inédito. Eu passei o ano inteiro trabalhando, mas a borboleta só vai sair do casulo agora este ano. Espero que renda bons frutos.”

Você gosta dessa correria?
“Olha, não foi tanta correria, porque em 2014, eu fiquei o ano inteiro sem fazer nada. Depois de Amor à Vida, fiquei reservada para Dois Irmãos que ia ser em julho de 2014, só que foi atrasando e ficou para 2015. Então, passei um ano inteirinho sem fazer nada. Aí, eu já começo a comer os dedos, porque eu gosto muito de trabalhar. Os filhos já estão crescidos e eu gosto de estar envolvida com o trabalho. Me dá a sensação de que eu estou viva.”

Você se preocupa em levantar bandeiras? Porque essa personagem tem uma bandeira…
“Eu não me preocupo muito com isso. Porque na televisão as pessoas já procuram você para determinados personagens. Eu, como tenho essa história de fazer mulheres fortes e temperamentais, nem me dou ao trabalho de procurar, porque sei que as pessoas não me chamam para fazer uma pessoinha pacata, tristonha, porque não orna.”

Eliane Giardini

Foto: Divulgação/TV Globo

Você acha que isso é um pouco de você, na vida real?
“Você sabe que não? Eu sou uma pessoa muito zen na vida real, sou calma, tranquila, não gosto de badalação, sou caseira pra caramba. Acho que a dramaturgia me dá a oportunidade e viver esse lado que eu não uso muito na minha vida. Não vou dizer que eu não seja forte, mas não sou briguenta. Sou mais tranquila.”

Você é daquele tipo de mãe que cuida de tudo e faz comida?
“Não, porque não sei fazer comida. Eu gosto de comer. Mas levo pessoas em casa para cozinhar. Adoro ter a casa cheia. Minha família é grande e vem sempre. Para mim, são os melhores momentos.”

Você tem medo ou já teve alguma neura de solidão?
“Ainda não. Porque eu trabalho muito, tenho uma vida familiar forte, tenho muitos amigos. Eu tenho a impressão de que vivo muitíssimo bem com a solidão. Isso não é um problema para mim.”

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