O nojo tão grande que sentimos desses seres rastejantes, voadores, inoportunos, cascudos e outros tantos adjetivos pejorativos tem origem em uma forma de defesa evolutiva. Ao querer ficar longe de animais supostamente infectos, nos afastamos de possíveis doenças. Os detritos da barata, por exemplo, podem causar pneumonia, alergias e infecções respiratórias. Os nossos ancestrais ainda associavam este inseto odiado pelas mulheres a situações ruins e locais inóspitos, pois sempre apareciam nas piores horas dos homens primitivos. Chiliques à parte, hoje, o medo extremo de insetos tem até nome: entomofobia.
Ai, que nojinho!
Daria pra fazer uma lista imensa dos insetos mais nojentos, sem conseguir chegar ao consenso de qual mereceria a medalha de ouro. Mas alguns conseguem se superar no quesito repugnância. É o caso das formigas legendárias que, por serem cegas, andam em bandos e conseguem dilacerar animais tão grandes quanto um cavalo; ou ainda a vespa mandarina, que solta um ácido capaz de corroer carne. Não dá pra esquecer também o fato de que um zoom na mais inocente mariposa ou lagarta pode tirar o sono de qualquer um – ou vai dizer que aqueles olhos espelhados ou bocas e patas gosmentas não são de arrepiar?
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Texto: Da Redação