Regressão e terapia de vidas passadas: o que a ciência diz?

Conheça o que os estudos, que começaram ainda no século 19, já revelaram sobre a regressão por meio da técnica da terapia de vidas passadas

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As primeiras pesquisas sobre regressão de memória e terapia de vidas passadas são de 1887, do espanhol Fernando Colavida. Depois dele vieram outros, como o psiquiatra americano Brian Weiss que, em 1988, divulgou seus estudos, difundindo globalmente a terapia de regressão a vidas passadas, com seu livro Muitas Vidas, Muitos Mestres.

A obra relata a experiência do médico e de uma paciente que, depois de muitos anos de terapia convencional, encontraram a cura quando o psiquiatra resolveu tentar um método alternativo de terapia por meio da hipnose, para que ela se lembrasse de fases da infância.

 

Regressão e terapia de vidas passadas: o que a ciência diz?

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Regressão e terapia de vidas passadas: estudos no Brasil

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Terapia de Vidas Passadas realiza congressos sobre a temática. Entretanto, vale destacar que o Conselho Federal de Psicologia, órgão oficial de validação de atividades na área, não reconhece a técnica.

Além disso, não há evidência científica segura que comprove a suposta eficiência da chamada TVP. “Esse método terapêutico tem se mostrado muito eficaz em tratamentos. Há instituições sérias que formam profissionais para atuarem como terapeutas de vidas passadas”, defende a terapeuta de vidas passadas, Bianca Mattos.

 

E quem não acredita em regressão?

O tema “vidas passadas” remete automaticamente à crença reencarnacionista. Mas, Bianca ressalta que “a terapia não é vinculada a nenhuma religião, nem é preciso acreditar em vidas passadas para passar pelo processo. A reencarnação é a melhor forma para explicar os eventos acontecidos em regressão, mas os resultados são positivos mesmo para aqueles que não acreditam em outras vidas”, diz.

Segundo o médico psiquiatra Flávio Braun, a terapia contém indicações e contraindicações que devem ser muito bem observadas pelo profissional que a utiliza. “Assim, embora muito frequentemente exista o fator curiosidade, é necessário focar em um quadro que traga mal-estar ao paciente”, aponta o psiquiatra, que enumera os sintomas que podem ser tratados por meio da terapia de vidas passadas, “os mais comuns são fobias (acrofobia, claustrofobia, glossofobia, que são os medos de altura, lugares fechados e de falar em público, respectivamente), sintomas de graus diferentes de síndrome do pânico e depressão e distúrbios diversos na área da psiquiatria, tais como de personalidade, imagem ou sociais”, conclui.

 

 

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Texto: Redação – Edição: Victor Santos
Consultorias: Bianca Mattos, terapeuta de vidas passadas e membro da Sociedade Brasileira de Terapia de Vida Passada (SBTVP); Flávio Braun, médico psiquiatra e presidente da Sociedade Brasileira de Terapia de Vida Passada (SBTVP); Mariana Torres, terapeuta em vidas passadas e psicoterapeuta reencarnacionista.

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