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Saiba mais sobre os cabelos crespos e como cuidar deles
Saiba mais sobre os cabelos crespos e como cuidar deles - Foto: Shutterstock

Beleza

Cabelos crespos: mitos e verdades que você precisa saber

Especialista explica se afirmações muito ditas sobre cabelos crespos são verdade; confira e tire as suas dúvidas sobre esse tipo de fio

Os cabelos crespos, que são aqueles que estão a partir de curvatura 4ABC, causam muitas dúvidas, principalmente entre aqueles que estão em transição capilar. Por isso, convidamos a tricologista Viviane Coutinho, que responde sobre os principais mitos e verdades sobre os fios. Veja as explicações da especialista:

Cabelos crespos e cacheados tendem a ser mais ressecados: verdade!

De acordo com a tricologista, “o formato espiral dos cabelos crespos e cacheados impede que a oleosidade natural chegue do comprimento às pontas”. No entanto, esse óleo pode ser reposto ao fazer nutrição e reposição lipídica.

Cabelos crespos demoram mais a crescer: mito!

“O crescimento dos fios, independentemente de qual tipo seja, depende da saúde, genética e, também, da sua boa alimentação”, diz a tricologista. A verdade é que o fator encolhimento, responsável por causar os cachos, dá essa aparência. Mas o tamanho dos fios não se dá pelo tipo de cabelo, viu?

Toalhas podem deixar o cabelo com frizz: verdade!

O simples hábito de usar a toalha errada já pode causar danos ao cabelo, pois o atrito nos fios é um dos grandes causadores do temido frizz. Toalhas mais ásperas, por exemplo, podem causar até mesmo a quebra dos fios.

“Opte por toalhas mais macias e delicadas para retirar o excesso de água. As de algodão e de microfibra são acessíveis e já resolvem o problema”, indica a tricologista.

Touca e fronha de cetim ajudam muito: verdade!

O mesmo vale para as fronhas. Isso porque alguns tecidos geram atrito quando você mexe à noite, o que desencadeia o frizz. Ou seja, escolher o material certo é muito importante. Portanto, opte por toucas e fronhas de cetim.

Não pode pentear cabelo crespo: mito!

“A ideia é que os fios estejam molhados ou úmidos ao passar o pente, mas apenas porque são fios mais frágeis”, explica Viviane. Nesse sentido, a ideia é evitar pentear os cabelos secos, o que não tem nada a ver com deixar de pentear os fios.

“É essencial umedecer as mechas, aplicar um creme de pentear e usar pentes de dentes largos ou próprios dedos durante o processo. Já o pente garfo, bastante utilizado pelas crespas, tem a função de levantar e dar volume à raiz, então precisa ser usado nessa região”, acrescenta a especialista.

O ideal é pentear os cabelos crespos quando estão molhados ou úmidos
O ideal é pentear os cabelos crespos quando estão molhados ou úmidos – Foto: Shutterstock

Cabelos crespos são mais difíceis de cuidar: mito!

Mentira das grandes! A grande questão é que os cabelos crespos exigem cuidados específicos, assim como todos os outros cabelos. Além disso, qualquer tipo de fio precisa de nutrição, hidratação e reparação. Seguindo todas as etapas, você consegue ter fios bonitos e saudáveis, independente da textura capilar.

Não é indicado lavar os cabelos todos os dias: verdade!

“Por ser um produto para limpeza, o shampoo reduz ainda mais a hidratação dos fios, o que acaba causando ressecamento extra no cabelo crespo. Mas também não é indicado ficar muito tempo sem lavar. É importante uma avaliação com um profissional para saber as necessidades que ele possa direcionar para o seu tipo de cabelo”, diz Viviane.

O cronograma capilar é importante para manter os fios bonitos: verdade!

Seguir um cronograma capilar é essencial para ter um cabelo saudável. E no caso dos fios crespos, a nutrição é uma etapa que não pode faltar. “Não dá para apenas se preocupar com a aparência das madeixas e cuidar da superfície do fio. Além dos cuidados diários, os tratamentos profundos são maravilhosos para manter os cabelos saudáveis. Assim, será possível devolver a água, óleo e queratina que o cabelo perde no dia a dia”, completa a profissional.

E aí, curtiu as informações? Confira essas e outras dicas no vídeo abaixo:

Fonte: Viviane Coutinho, tricologista e membro-docente da Academia Brasileira de Tricologia (ABT).

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