Está pensando em mudar o visual do seu cabelo e adotar fios lisos perfeitos? Nunca é tarde para inovar no estilo. Mas antes de se jogar nas transformações das madeixas é necessário e importante que você e o profissional conheçam as características dos seus fios. Crespos, coloridos ou danificados: esses detalhes fazem a maior diferença na hora de escolher entre os diferentes tipos de alisamento.
Para te aconselhar, confira as dicas de Ivan Jr, hairstylist do The Look Hair & Body, e Luiz Cintra, hairstylist do salão Emília Borges. Conheça os tipos de alisamento e qual é o melhor para o seu cabelo.
Quer alisar mas está com medo de danificar os fios? Confira as dicas de Ivan Jr, hairstylist do The Look Hair & Body, e Luiz Cintra, hairstylist do salão Emília Borges, que explica qual é o tipo de alisamento mais indicado para cada tipo de cabelo - Foto: Shutterstock
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Geralmente, o cabelo crespo costuma ser frágil, fino e quebradiço. “Portanto, é ainda mais imprescindível a realização do teste de mecha, para saber qual é a tolerância do cabelo a determinado alisamento”, reforça Ivan Jr. O profissional deve conhecer o histórico do fio, para não misturar químicas incompatíveis e tornar as madeixas ainda mais difíceis de serem cuidadas e penteadas. Sempre pergunte a origem e os produtos que estão sendo aplicados nos fios. Foto: Shutterstock
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É comum que as mulheres com cabelo cacheado ou encaracolado queiram apenas uma redução de volume ou retirada do frizz. “Nesses casos, dispensa-se o uso de pente durante o alisamento, que tem o seu princípio ativo diminuído para não resultar num liso total”, explica o profissional. O tratamento precisa de manutenção periódica e não pode ser misturado a outros tipos de química que prejudiquem a raiz e o fio, danificando sua estrutura e núcleo. Foto: Shutterstock
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Para os fios opacos, quebradiços e com frizz, o especialista indica as escovas redutoras de volume à base de ácidos, hidrogênio e carbocisteína, pois auxiliam na camuflagem de cabelos danificados, devolvendo brilho e maciez ao cabelo. É importante ressaltar também que cada cabelo deve seguir um cuidado específico para passar pelo processo de alisamento, sempre atento para os produtos que estão sendo utilizados e a frequência que está sendo aplicado. Foto: Shutterstock
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Com os fios que foram coloridos e descoloridos todo cuidado é pouco. Como eles já sofreram processos químicos com amônia, a atenção deve ser redobrada para não detonar a raiz e o restante do cabelo. “Os mais indicados são as escovas de redução de volume à base de carbocisteína, hidrogênio e ácidos, pois agem na superfície do fio sem mudar sua estrutura. Para os coloridos, o tioglicolato de amônia também é indicado. E nada de formol!”, alerta o especialista. Foto: Shutterstock
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Quando as madeixas já passaram por algum tipo de técnica para desfrisar ou desenrolar, o profissional deve sempre buscar tomar nota sobre o tratamento utilizado anteriormente, os produtos usados e a situação que deixou. “Em fios que sofreram processo de alisamento, primeiro tomamos nota do histórico do cabelo. O ideal é reproduzir aquilo que foi feito por último. Em caso de dúvidas, sempre recorra ao procedimento de mecha-teste”, explica Ivan sobre esses casos. Foto: Shutterstock
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Foto: Shutterstock
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Hidróxido de sódio: pode ser usada em cabelos naturais, sem coloração ou luzes. “O ativo não é compatível com a amônia, contida na maioria das colorações e descolorantes. Se for necessário cobrir os fios brancos, o ideal é utilizar tonalizante uma semana após o alisamento ou relaxamento”, orienta Luiz Cintra. Faz parte desse grupo o hidróxido de guanidina, indicado para alisar cabelos cacheados. Variando a sua concentração , é possível deixar os cachos apenas com menos volume e mais maleáveis. Foto: Shutterstock
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Tioglicolato de amônia: é indicado para todo tipo de cabelo, inclusive os coloridos e descoloridos, pois têm amônia em sua base, não interferindo na química. Devido a essa compatibilidade, está se tornando comum nos processos de alisamentos, principalmente depois do surgimento do tratamento definitivo. Alternando a técnica e tempo de pausa, também é possível ter resultados extremamente lisos ou somente a soltura de cachos sem qualquer frizz ou ondulação. Foto: Shutterstock
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Ácido glioxílico: mais conhecido como progressiva sem formol, é indicado para cabelos cacheados e ondulados, além daqueles que já possuem qualquer tipo de histórico com tratamentos de alisamento. Tem um efeito mais suave, mas também é menos agressivo ao fios e a raiz. Sua base é compatível com todas as outras e, portanto, não há contraindicações. A única orientação é não aplicar em cabelos loiros com a chapinha acima de 180ºC, pois deixa as madeixas mais amareladas e sem vida. Foto: Shutterstock
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Consultorias: Ivan Jr, hairstylist do The Look Hair & Body/Luiz Cintra, hairstylist do salão Emília Borges
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