Inteligência coletiva: entenda como funciona na Internet

Com o surgimento da Internet, o compartilhamento de informações vem ficando cada vez mais fácil. E isso acaba colocando em evidência a inteligência coletiva

- FOTO: Istock.Com/Getty Images

O termo inteligência coletiva foi popularizado pelo filósofo francês Pierre Lévy, que publicou em 1994 o livro A Inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Na obra, Lévy formulou a inteligência coletiva com as seguintes palavras: “É uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”. O que tudo isso significa? Fica mais fácil entender por partes:

1. Democracia e integração

Quem não possui enciclopédias nas estantes de casa pode acessar mais facilmente o mesmo material via web. E mais: é preciso destacar que, independente de etnia, escolaridade ou classe social, todos os seres humanos têm algo a acrescentar uns aos outros, pois sua experiência de vida é única.  Ou seja, não se trata apenas da mera exposição de conteúdo, mas também de reconhecer o outro como dotado de inteligência.

Cada indivíduo em especial possui seu próprio savoir-faire (saber fazer): um conhecimento seu que, compartilhado, traria benefícios às diferentes áreas da vida humana. Valorizando o próximo, juntos, todos promovem o crescimento da sociedade em um nível ainda maior.

pessoas reunidas - inteligência coletiva

FOTO: Istock.Com/Getty Images

2. Informação a todo o vapor

Nessa multiplicidade de vozes permitida no ciberespaço, na mesma velocidade com que surgem, as ideias são debatidas e transformadas segundo a visão de cada pessoa. Isso só é possível graças a ambientes de interação, a exemplo dos blogs pessoais, fóruns virtuais e redes sociais.

Ilustram bem o caso campanhas publicitárias empresariais que, em questão de horas, têm suas incoerências expostas pelos internautas – no fim das contas, a ação acaba fazendo mais mal do que bem à imagem de uma marca. Assim é a coordenação em tempo real. De nada adianta chorar o leite derramado depois: quem não fica de antenas ligadas para as novas tendências, acaba ultrapassado.

 3. Inteligência compartilhada

O novo conhecimento adquirido não precisa mais ficar restrito a você. As ferramentas para compartilhá-lo tornam-se progressivamente mais simples.

Portanto, a internet é um universo onde, ao mesmo tempo em que se ensina, também se aprende. Aí entra a mobilização efetiva das competências, fazendo a diferença para a sociedade. Por isso mesmo, a educação precisa ser repensada, já que, a partir de agora, os papéis de aluno e professor já não estarão mais definidos quanto antes.

 

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Texto: Marcelo Ricciardi/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

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