A jovem, Greta Thunberg, decidiu enfrentar todo e qualquer opositor à luta contra as mudanças climáticas e conseguiu fazer história no planeta por suas atitudes e consciência ecológica. A sueca de apenas 16 anos foi eleita como a personalidade do ano de 2019 pela conceituada revista americana ‘Time‘ e merece todo o reconhecimento do mundo por toda a sua contribuição para a humanidade.
Conheça a história de Greta Thunberg
Aos 16 anos, a adolescente é o espelho de uma juventude preocupada e consciente em relação as causas de suas ações no planeta. Isto é, a voz de uma geração que evita produtos e alimentos de origem animal, que recicla lixo e que escolhe governantes de partidos ambientais.
O impacto das atitudes de Greta começaram a ecoar internacionalmente há cerca de pouco mais de um ano, quando ela decidiu deixar sua mochila em casa às sexta-feiras para protestar em frente ao Parlamento sueco em Estocolmo com uma placa feita por ela mesma nas mãos.
O movimento do qual ela é líder e que ficou conhecido como “Greve das escolas pelo clima“, começou a ganhar seguidores em âmbito mundial e se tornou o “Sexta-feiras para o futuro“, reunindo jovens ao redor do planeta em prol do meio-ambiente.
Com atitude firme, em menos de um ano Greta dividiu seus ideias com o Papa, brigou com Presidente do Estados Unidos e do Brasil -que a chamou de “pirralha” (adjetivo que ela resolveu aderir em sua biografia no Twitter) -e conseguiu organizar um movimento que juntou 4 milhões de pessoas no dia 20 de setembro deste ano, se consolidando como o maior ação sobre as mudanças climáticas na história da humanidade. Além disso, ela conseguiu voltar a atenção de grandes líderes para as injustiças vividas pelos indígenas, causa que sempre foi ignorada pela maior parte do mundo.
Durante uma convenção anual de CEOs e líderes mundiais no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, em janeiro, Greta deu uma de suas declarações mais marcantes até hoje. “Quero que vocês entrem em pânico. Quero que vocês sintam o medo que sinto todos os dias. E então eu quero que vocês ajam para mudar“, disse.
A ativista foi diagnosticada com síndrome de Asperger, TDAH, transtorno obsessivo-compulsivo e mutismo seletivo e afirma que “ser diferente é um superpoder“. Por sua condição, Greta não sente como as outras pessoas e vai até o final com as coisas em que acredita. Ela não teme as autoridades e nem mesmo tem medo de expor o que pensa. Não é a toa que ela tenha sido escolhida a porta-voz dessa geração que, talvez, não saiba exatamente o que é preciso ser feito para ajudar o planeta, mas que reconhece que o caminho que estamos seguindo não é o ideal.
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