Não se lembrar de aniversários, não saber o nome daquele lugar legal que conheceu para indicar ou até mesmo o nome de uma atriz no filme que assistiu no dia anterior. Muitas pessoas já passaram por, pelo menos, uma dessas situações. Mas, a maioria delas sabe onde encontrar tais informações: na internet. Apps como Google, Facebook e IMDB. É só digitar e os dados aparecem na tela.
Foto: Divulgação/Google
Essa tecnologia mudou a rotina das pessoas e é difícil imaginar o dia a dia sem ela. Contudo, tais mudanças não trouxeram apenas benefícios. O excesso de informações recebidas a todo o momento e as ferramentas disponíveis online, como as que o Google oferece, podem afetar a memória.
Apps x Memória
Entenda de que forma os apps do Google podem afetar a sua memória
- Esqueceu uma data? O Google Calendar lembra por você!
- O cérebro já não guarda mais o que recebe. É só procurar a informação na Pesquisa do Google!
- Gostou de uma imagem e não sabe de onde é? O Google Images descobre para você! Rápido e fácil!
- Vai viajar e não sabe o caminho? Sem estresse! O Google Maps descobre a melhor rota até o destino final!
- Precisa de uma tradução rápida? O Google Tradutor te ajuda em muitas línguas! Só não vale trocar o curso de idiomas pelo aplicativo.
- Quer saber mais informações sobre seu site? Use o Google Analytics e veja as informações e gráficos feitos por ele!
Bagunça na memória
Se o uso do Google afeta a memória dessa forma, então por que as pessoas ainda recorrem à internet para tentar lembrar coisas simples? O problema é que a atenção delas está cada vez menos seletiva – tendem a fazer várias coisas ao mesmo tempo, sem se concentrar em uma tarefa principal. A geração Y – da internet – está cada vez mais fazendo isso. Mas o cérebro não é preparado para ser multitarefa. O cérebro, que deveria selecionar as informações importantes e ignorar as irrelevantes, acaba “bagunçando” as duas.
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Consultorias: André C. Felício, neurologista; Amanda K. Spinicci Paiva, psicóloga.
Texto e entrevistas: Isabelle Hoffmann/Colaboradora – Edição: Augusto Biason/Colaborador