O Conselho Federal de Medicina atualizou as regras de reprodução assistida, para quando a mulher procura ajuda de profissionais a fim de conseguir engravidar. As novas medidas serão válidas para toda a rede de saúde pública e particular. Dentre as mudanças, as mulheres com mais de 50 anos não precisam mais de autorização dos conselhos de medicina para fazerem tratamentos. Porém, devem assumir com os médicos os riscos. Após os 50 anos, existe 60% a mais de chance de ter um bebê prematuro e complicações como pressão alta e diabetes gestacional. Confira outras mudanças!
Benefícios
Luiz Fernando Dale, médico especialista em reprodução assistida, conta que, nos últimos anos, houve várias modificações da norma do Conselho Federal de Medicina sobre reprodução humana. “Elas vieram dos anseios dos especialistas, que tinham dúvidas sobre a ética e legalidade de alguns tratamentos e se avanços técnicos poderiam incluir casais ou indivíduos nestes novos tratamentos”, explica.
Casais homoafetivos
Dale realiza cerca 60 procedimentos para reprodução assistida por mês. Para ele, essa nova configuração trará benefícios. “A regra anterior poderia ser considerada discriminatória, pois muitas mulheres não tinham contraindicação para engravidar”, explica. “A possibilidade em casais homossexuais femininos, de colocar o embrião vindo do óvulo da parceira, na outra, nunca foi proibido, mas existiam dúvidas sobre a ética e a lei”. As novas regras permitem que casais de mulheres tenham uma gestação compartilhada. O óvulo de uma é colocado no útero da outra depois de receber o espermatozoide de um doador. O novo texto também reforça que apenas as que estejam em tratamento para engravidar podem doar óvulos.
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Texto: Carolina Brito//Edição:Luis Felipe Silva