O vitiligo caracteriza-se pela despigmentação da pele, pois há uma perda de melanócitos, que são as células que produzem a melanina, substância que dá cor à pele. “O problema primário é a pigmentação, por isso não se observa alterações no relevo, nem na textura, a não ser que o paciente sofra alguma lesão no local”, explica a especialista. Com a falta de pigmentos, surgem manchas brancas nítidas na pele. Ele não é contagioso, não traz nenhum mal à saúde e pode surgir em qualquer idade, independentemente do sexo. A seguir, saiba mais sobre a doença.
Causas
O vitiligo é uma doença autoimune, que significa que algo no organismo é produzido contra substâncias naturalmente presentes nele. No caso da doença, os melanócitos são destruídos. O que falta descobrir de fato é por que e como surge essa autoimunidade. Alguns especialistas acreditam que o alto estresse contribui para o aparecimento. O vitiligo também pode estar associado a outros problemas como lúpus e tireoidites, também autoimunes.
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Tratamento
A fototerapia é o tratamento mais utilizado. Consiste na exposição do paciente ao sol após usar substâncias fotossensibilizantes que estimulam a pigmentação pelos melanócitos que ainda existem. O uso de corticoide, um imunomodulador, é bastante comum para tratar a doença. Quando as lesões são pequenas, pomadas à base de corticoide e outros imunomoduladores podem dar bons resultados. Os medicamentos tópicos são imunossupressores, que fazem com que as células do sistema imunológico não “ataquem” os melanócitos. Já nos casos em que as manchas se alastram rapidamente, é necessário o uso de corticoides via oral.