Diferentemente dos exercícios voltados para desenvolver músculos, melhorar sua capacidade de guardar memória não exige, necessariamente, derramar uma gota de suor – mas não quer dizer que seja livre de esforços.
O especialista em ginástica cerebral Geomacel Carvalho aponta que não há apenas uma técnica que ajudará a se recordar das suas lembranças, mas, sim, uma série de métodos: “você pode treinar o cérebro sempre fazendo coisas novas – ele não gosta de rotina”, afirma.
Comece já a treinar a memória
Sandra frisa que não se deve esperar os sintomas chegarem junto com uma idade avançada para começar a treinar a memória. Conforme as necessidades físicas aparecem, os exercícios cerebrais são mais indicados para reforçar as sinapses – a comunicação entre os neurônios no cérebro. “A demência senil e outras doenças neurodegenerativas podem ser desencadeadas antecipadamente se não houver essa atenção”, completa a psicóloga Sandra Benevento.
Nesse caso, esquecer onde colocou as chaves de casa pode não ser o maior dos problemas. Quando se fala em perda de memória, imediatamente se faz uma conexão com o Alzheimer. E não é por menos: com o diagnóstico, uma nova rotina se forma na vida dos familiares da pessoa com o transtorno.
Por ainda não ter cura, Sandra ressalta que “assumir o cuidado de alguém com esse distúrbio não é uma tarefa fácil, pois exige por parte do cuidador, dedicação, motivação e muito apoio”. Mesmo que não haja uma luz no fim do túnel, não quer dizer que todo o caminho deve ser percorrido no escuro – “acompanhar nas terapias, conversar sobre a doença, são ações que podem retardar o problema”, finaliza a profissional.
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Texto e entrevistas: Giovane Rocha/Colaborador
Consultoria: Geomacel Carvalho, especialista em ginástica cerebral; Sandra Benevento, psicóloga