Um pensamento do escritor Zack Magiezi, autor de trechos conhecidos pelas redes sociais diz: “o meu coração está de mudança para a reciprocidade. É um lugar tranquilo com poucos habitantes”. E, pensando sobre a prática, reflita: você considera as suas ações recíprocas para com as pessoas com quem convive?
Falta de reciprocidade: como reverter?
Retribuir nem sempre é tão simples quanto pode parecer e é comum que existam pessoas com dificuldade em exercer tal ação. “Muitas vezes, ao perceber um comportamento não altruísta, não ficam claros os objetivos do outro causando uma dúvida das reais intenções. Deixar a intenção à mostra é importante para as relações de reciprocidade”, aponta a psicóloga Raquel Canabarro.
Para o coach e palestrante motivacional Marcelo Santiago, o egoísmo é uma barreira que dificulta esse tipo de atitude. “Pessoas egoístas não agem reciprocamente, não dividem, não compartilham, só querem saber de se dar bem sem pensar nos outros e nas consequências de seus atos”, afirma.
Outra atitude que pode estar relacionada à falta de reciprocidade é o déficit de empatia, ou seja, da capacidade de colocar-se no lugar do outro. “Devido às próprias questões pessoais como falta de autoestima, dificuldade de lidar com as próprias emoções e de entender suas necessidades emocionais mais profundas, algumas pessoas bloqueiam estas interações saudáveis e, consequentemente, o fluxo de reciprocidade”, pontua Semadar Marques, especialista em empatia, propósito de vida e inteligência emocional. “Na base de tudo, a autoestima e autoconfiança saudáveis irão garantir que os obstáculos nos relacionamentos não sejam superestimados, causando atitudes de defesa e sofrimento”, completa.
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Texto: Redação – Consultorias: Marcelo Santiago, coach de alta performance e palestrante motivacional; Raquel Canabarro, psicóloga clínica; Semadar Marques, especialista em empatia, propósito de vida e inteligência emocional.