No mundo empresarial, não faltam exemplos de profissionais de grande saber técnico cujas carreiras nunca deslancharam. Casos em que tais aptidões não foram o bastante frente a uma necessidade praticamente inevitável: trabalhar em equipe. Um contexto em que tanto o autocontrole frente às próprias emoções quanto a empatia – a capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender sua forma de pensar e agir – tornam-se pré-requisitos para atingir o sucesso.
“A pessoa com conhecimento, mas problemas de relacionamento, tende a ser isolada e, por fim, retirada da equipe, especialmente nos dias atuais, onde a rede de relacionamentos torna-se fundamental. Isso vale, inclusive, para se posicionar no mercado profissional, considerando que a informação está a um click de distância e a má fama de um profissional chega rapidamente ao conhecimento de todos. Fazendo uma metáfora com o futebol, de nada adianta um jogador ser o artilheiro de uma competição e o time não ser o campeão”, pondera o coach Daniel Furtado.
Amigos também fazem parte da equipe!
Diz o ditado que os melhores amigos se revelam nas piores horas. O que é verdade, já que, do ponto de vista emocional, é muito mais fácil estar perto de alguém quando o cenário ao redor é favorável. Um bom amigo é aquele que oferece o ombro ao próximo nos momentos de dificuldades.
Entretanto, quem se propõe a exercer esse papel não deve se limitar a compartilhar as dores, mas também ajudar a apontar novos caminhos e incentivar o outro a partir novamente em busca do sucesso. Também cabe ao bom amigo não somente elogiar, mas criticar quando for necessário, sempre com muita sensibilidade – aliás, saber ouvir qualquer crítica de forma construtiva é uma das grandes qualidades de quem apresenta inteligência emocional.
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Texto e entrevista: Marcelo Ricciardi/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador
Consultoria: Daniel Furtado, coach