A consciência da autossabotagem é a chave para a mudança de hábitos. O reconhecimento do padrão de vida que se leva, ou de algum problema que precisa de algum tipo de solução, é o primeiro passo. Cada tentativa sem sucesso deve ser encarada como um aprendizado do que não se deve repetir e não como um fracasso. É necessário estar sempre em busca de mecanismos de superação para que não sabotemos à nós mesmos. “Uma vez identificado qual o pensamento que está causando a autossabotagem, é preciso mudá-lo. E como isso acontece? Entendendo o porquê se quer tanto atingir determinado objetivo, determinada conquista. Quando eu digo entender, estou falando de realmente ir a fundo, saber o que está por trás da vontade de fazer determinada coisa. Assim, conseguimos realmente enfraquecer nossos sabotadores e colocar nosso ‘sábio’ para trabalhar”, pontua Karina.
Depois de uma queda, de uma decepção ou de um trauma, leva tempo até conseguir digerir os acontecimentos desagradáveis e conseguir recomeçar ou enxergar que as mudanças são significativas e importantes. Mas tente sempre mentalizar que, com paciência e força de vontade, a vitória pode chegar e o problema pode ser resolvido. No final, toda a jornada pode valer a pena. Olhar para frente, persistir e não desistir é sempre engrandecedor. É preciso determinação para ir à busca da felicidade e superar as possíveis dificuldades. Como o filósofo francês Jean-Paul Sartre ressaltou, “o importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós”. Com isso, o existencialista quis dizer que a maior virtude que uma pessoa pode ter não é o dinheiro, mas ser forte o suficiente para vencer o limitador que há dentro de si mesmo.
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Texto: Nathália Piccoli Edição: Angelo Matilha Cherubini
Consultoria: Karina Mussi, psicóloga e coach