Exercícios físicos ajudam a viver melhor com Alzheimer e Parkinson

É de conhecimento geral que praticar atividade físicas traz inúmeros benefícios, inclusive para aqueles com Alzheimer e Parkinson que buscam mais bem-estar

- Foto: iStock.com/Getty Images

Os exercícios físicos são uma parte importante do bem-estar corporal de qualquer pessoa, e sua prática também está associada a riscos menores de diminuição da atividade cognitiva e motora, ajudando a prevenir o desenvolvimento e o agravamento de sintomas de doenças como Alzheimer e Parkinson.

Antes de iniciar uma atividade física, é recomendável procurar a ajuda de um médico. Se você estiver apto, procure um tipo de exercício aeróbico, que eleve seus batimentos cardíacos. Dessa forma, é possível aumentar a circulação de sangue para seu cérebro e corpo, providenciando nutrição extra às células nervosas e aos músculos, reduzindo os fatores de risco de demência tais quais pressão alta, diabetes e colesterol elevado.

Vivendo com o Alzheimer

A fase inicial da patologia caracteriza-se por um comprometimento de memória recente, com consequentes distúrbios de memória, déficits de atenção, linguagem, entre outros sintomas.

A capacidade de atenção e concentração em tarefas ou atividades mais complexas declina gradativamente, assim como o desempenho em tarefas múltiplas (realizar duas ou mais tarefas simultaneamente).

E é aí que a atividade física se encaixa: ela diminui o comprometimento das funções cognitivas dos indivíduos com Alzheimer, trazendo benefícios psicológicos que reduzem sintomas de ansiedade e depressão, constantemente presentes nessa população.

“Alguns estudos também demonstram que a prática de atividade física melhora a qualidade de vida em indivíduos idosos portadores de Alzheimer, melhorando a capacidade funcional, o que, consequentemente, ajuda na realização das atividades da vida diária como carregar objetos, sentar e levantar, caminhar, além de melhorar o equilíbrio e a força muscular”, enumera o fisiologista Gustavo Barquilha.

Uma boa ideia é escolher um exercício que estimule a sociabilidade, como fazer caminhada com um amigo, participar de uma aula de dança ou entrar para um grupo de corrida, por exemplo.

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Texto e entrevista: Laís Rodrigues – Edição: Giovane Rocha

Consultoria: Gustavo Barquilha, fisiologista, mestre em Ciências do Movimento Humano, Preparador Físico de Atletas de Alto Nível (MMA), consultor técnico em suplementação nutricional e professor e coordenador de pós-graduação em cursos da área de educação física e Marco Petti, diretor médico da Teva  – Fonte: www.michaeljfox.org

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