5 mitos e verdades sobre reposição hormonal para mulheres na menopausa

Veja o que é verdade e mentira sobre a reposição hormonal para mulheres na menopausa, segundo a ginecologista Dra. Ana Lucia Beltrame.

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Você sabia que, com a menopausa, o risco de doenças cardiovasculares aumenta nas mulheres? De acordo com dados do Ministério da Saúde, essas doenças, em especial o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral, estão hoje, entre as principais causas de morte entre as mulheres.

Veja 5 mitos e verdades sobre reposição hormonal na menopausa

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O aumento da expectativa de vida, além de todos os fatores positivos, aumenta a incidência, natural com o envelhecimento, de doenças como câncer de mama e útero. Porém, 30% dos casos de infarto têm mulheres como vítimas. Por isso, é preciso dar uma atenção especial ao coração.

“A chegada da menopausa e a consequente diminuição da produção de hormônios aumenta os riscos de doenças cardiovasculares e a reposição hormonal pode ser uma opção viável para controle dos calores e estabilização dos níveis de hormônios femininos, bem como diminuição do risco de doenças cardiovasculares, preservação da memória e controle da perda óssea”, explica a ginecologista e obstetra, Dra. Ana Lucia Beltrame.

Já pensou em fazer reposição hormonal, mas ainda tem dúvidas sobre os riscos e benefícios? Confira 5 mitos e verdades sobre esse tratamento e entenda melhor como ele funciona.

1. A reposição hormonal cessa o processo de menopausa.

MITO. O tratamento busca aliviar os sintomas.

2. As doenças cardiovasculares e a osteoporose também podem ser prevenidas com o tratamento.

VERDADE. Melhora a quantidade dE cálcio no esqueleto e diminui a possibilidade de doença coronariana.

3. As doses de hormônio no tratamento são elevadas.

MITO. O tratamento é costuma ser realizado com dosagens relativamente baixas de estrógenos, na forma de comprimidos, adesivos ou gel aplicado diretamente na pele.

4. Mulheres que não retiraram o útero, precisam de reposição da progesterona.

VERDADE. A administração do estrógeno que diminui os sintomas da menopausa. No entanto, todas as mulheres que não foram submetidas a cirurgia para retirada de útero devem usar concomitantemente progesterona para evitar o espessamento do endométrio , que é uma camada que fica no interior do útero. “Uma excelente alternativa para estas mulheres é o uso de dispositivo intrauterino liberador de progesterona, que evita a necessidade do uso oral deste hormônio e seus possíveis efeitos colaterais”, sugere Dra. Ana.

5. A reposição deve acontecer entre seis a oito anos após o início da menopausa.

MITO. Cada mulher deve ser avaliada individualmente, tanto em relação ao tipo de tratamento quanto a sua duração.

Consultoria: Dra. Ana Lucia Beltrame

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