Connect with us

O que você está procurando?

Os medicamentos podem ser aliados no tratamento de casos graves. Porém, é preciso acompanhamento médico. Afinal, os remédios mais ajudam ou atrapalham?
- FOTO: Shutterstock.com

Remédios contra a ansiedade fazem mal?

Os medicamentos podem ser aliados no tratamento de casos graves. Porém, é preciso acompanhamento médico. Afinal, os remédios mais ajudam ou atrapalham?

Uma vez feito o diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é preciso buscar ajuda especializada. Casos leves podem ser tratados com terapias alternativas e acompanhamento psicoterápico. Contudo, casos mais graves, que interferem na qualidade de vida do paciente, requerem auxílio psiquiátrico. É este profissional que irá averiguar a necessidade do uso de remédios.

Conheça os remédios mais indicados em casos de ansiedade

FOTO: Shutterstock.com

Na bula

A prescrição de medicamentos depende dos sintomas, que podem ser físicos, emocionais e comportamentais, bem como sua gravidade. Os compostos mais comuns são os ansiolíticos, isto é, os tranquilizantes, tanto benzodiazepínicos (BZD) quanto não-BZD; antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos.

Quando a intenção é uma redução rápida dos sintomas, as drogas mais usadas são as benzodiazepínicos. Já para uma resposta a longo prazo, usa-se medicação antidepressiva chamada de inibidor seletivo de recaptação da serotonina, substância produzida naturalmente pelo organismo e responsável pelo humor.

“Muitas vezes, o que se faz é combinar essas duas medicações no começo do tratamento porque os antidepressivos demoram algumas semanas pra fazer efeito. Nesse tempo, é possível controlar a ansiedade da pessoa com benzodiazepínico. Na medida em que a medicação antidepressiva está funcionando, começa a surtir o efeito terapêutico. Assim, se retira gradualmente o benzodiazepínico”, explica o psiquiatra Mario Rodrigues Louzã Neto.

Existe um grande debate sobre até que ponto os remédios fazem bem ou mal ao organismo. No entanto, o que se deve destacar é o uso correto de cada prescrição, sempre com acompanhamento médico.

LEIA TAMBÉM

Consultorias: Mario Rodrigues Louzã Neto, psiquiatra e médico assistente e coordenador do Programa de Esquizofrenia (Projesq) e do Programa de Déficit de Atenção e Hiperatividade (PRODATH) no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Texto e entrevistas: Natália Negretti — Edição: Augusto Biason/Colaborador

Advertisement

Estilo de vida

Uma das principais sensações experimentadas pelo ser humano, o medo deixa o organismo em estado de fuga ou defesa; fobia é caracterizado pelo medo excessivo

Estilo de vida

Saber lidar com as próprias emoções é essencial para se levar uma vida saudável, ainda mais sabendo que até os sentimentos positivos podem virar um vício

Estilo de vida

O organismo pode ser atingido por problemas causados por vírus e por bactérias, chamadas de virose e bacteriose. Descubra as diferenças entre eles!

Estilo de vida

Para impulsionar as funções do cérebro dos bebês, além de favorecer a memória e a concentração dos pequenos, confira 6 alimentos poderosos!

Mundo místico

Os "anjos e demônios" que vivem dentro de nós interferem em muitas das nossas atitudes

Estilo de vida

O consumo de frutas é bastante indicado na hora de substituir os doces, inimigos dos índices de glicemia por conterem altas quantidades de açúcar!

Estilo de vida

Incluir alimentos integrais no cardápio é uma dica para quem quer beneficiar o organismo com a prevenção da pressão alta, protegendo o coração!

Estilo de vida

Você consegue identificar se seu filho tem dislexia? Fique atenta aos principais sinais e saiba o que fazer para ajudar o pequeno!