Você já se perguntou se o seu colega de trabalho é psicopata? Se ainda não, é bom pensar mais sobre o assunto. O ambiente profissional, principalmente quando existe o cargo de chefia, é propício para empregar essas pessoas.
Segundo o psicólogo Marcelo Rocha, “a psicopatia é um traço de personalidade caracterizado pela ausência de empatia em relação ao outro, sendo a realização dos desejos individuais o objetivo fundamental que mobiliza as ações do psicopata”. Portanto, certas atividades profissionais chamam mais a atenção do psicopata por possibilitar o exercício da plenitude de sua personalidade peculiar.
Os cargos mais propensos
A revista britânica The Week, em outubro de 2013, divulgou uma lista com as profissões que mais empregam psicopatas. Segundo a publicação, em primeiro lugar vem CEO, cargo máximo de chefia em uma empresa, seguido por advogado, profissional de mídia (em rádio e televisão), vendedor, cirurgião, jornalista, policial, líder religioso, chef de cozinha e, por último, funcionário público.
O psicólogo Marcelo Rocha explica que algumas características comuns em psicopatas podem estar relacionadas, de alguma maneira, ao exercício dessas profissões. Entre elas, o constante uso da mentira, a ausência de afetividade e a transgressão de valores morais e éticos no ambiente profissional.
Tais elementos são comuns (e até aceitos) em determinados cargos e funções se levarmos em conta o nível de competitividade e busca incessante por resultados característicos do mercado de trabalho da atualidade. Para o psicólogo, as empresas se sentem seduzidas por esses profissionais que buscam resultados a todo custo, uma vez que esses tipos de traços são extremamente valorizados pelo capitalismo.
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Consultoria: Marcelo Rocha, psicólogo da Fluyr Saudável.
Texto e entrevistas: Karina Alonso/Colaboradora – Edição: Augusto Biason/Colaborador