Saúde

Primavera pode mexer com a saúde do seu filho

A chegada da Estação pode favorecer as doenças alérgicas. Fique de olho para identificar situações que impactam a família!

Como fica a saúde das crianças na primavera? - Shutterstock

O cenário florido e o clima quente da primavera parecem trazer conforto aos pais após os meses gelados de inverno, quando as crianças estão sempre mais suscetíveis às gripes, tosses e resfriados. No entanto, a estação ainda pede muito cuidado com a saúde dos pequenos, pois as polinizações das flores, aliadas às bruscas mudanças de temperatura, podem favorecer o aparecimento das temidas crises alérgicas.

Crises alérgicas na primavera

Segundo o pediatra e mestre em Ciências da Saúde Dr. Gilberto Hishinuma, a temperatura e a umidade dessa época criam um ambiente perfeito para as transferências dos polens em quase todas as plantas, ou seja, esse processo se intensifica nessa época. Além disso, o vento e o tempo seco e quente são fatores agravantes para os sintomas de alergia.

“Com os espaços externos mais floridos, os pequenos podem querer tocar nas flores e depois levar a mão ao nariz ou à boca, por exemplo. Evitar isso pode ser bastante desafiador para os pais, mas já diminui os efeitos alérgicos”, orienta o especialista.

O Dr. Gilberto conta que rinite, sinusite, faringite, laringite, bronquite e asma são as
doenças alérgicas que mais aparecem nos consultórios, durante essa época do ano.
Por isso, o pediatra reforça a importância de estar atento aos sinais: “Os pais devem, sempre, observar se as crianças estão espirrando muito ou com algum tipo de irritação na pele. Um diagnóstico precoce de uma possível crise respiratória pode colaborar muito para que o quadro seja revertido”, enfatiza o médico.

Como prevenir alergias

Para que seus filhos possam aproveitar a primavera sem preocupações, o
especialista elencou alguns cuidados preventivos. Confira:

  • lavagem nasal com soro fisiológico;
  • umidificação do ambiente com uma toalha molhada ou umidificador elétrico;
  • ingestão da dose diária recomendada de água;
  • higienização das mãos, logo após o contato com flores e plantas.

“Adotar esses hábitos simples na rotina pode ser suficiente para amenizar ou até mesmo evitar os efeitos adversos dessa época”, diz o pediatra.

A prevenção pode ser uma grande aliada no combate às alergias e, caso apareça algum sinal, o ideal é logo buscar ajuda médica. Não recorra à automedicação, nem adie à ida ao consultório pediátrico.

Fonte: Gilberto Hishinuma, médico especialista em pediatria e mestre em Ciências
da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), e membro do corpo
clínico da Santa Casa de Maringá e da MAM Baby. 

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