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O diagnóstico tardio do Alzheimer é muito mais comum do que se imagina. Mas uma pesquisa mostrou que é possível prever a doença por meio exames de sangue
- FOTO: Shutterstock.com

Alzheimer: é possível diagnosticar pelo sangue?

O diagnóstico tardio do Alzheimer é muito mais comum do que se imagina. Mas uma pesquisa mostrou que é possível prever a doença por meio exames de sangue

O Alzheimer tem uma característica cruel: quando os primeiros sintomas são percebidos, a doença já está em nível avançado. No entanto, a confirmação do diagnóstico só é possível por meio da análise de médicos especialistas e com exames específicos, como o sanguíneo. É o que indicou uma pesquisa realizada na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, que descobriu ser possível prever o aparecimento do Alzheimer por meio de um exame de sangue.

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FOTO: Shutterstock.com

O estudo durou cinco anos, tempo em que os cientistas analisaram amostras de sangue de 525 pessoas com mais de 70 anos. Eles compararam os exames de 53 participantes que desenvolveram Alzheimer ou algum comprometimento cognitivo leve com os de 53 que permaneceram mentalmente ágeis.

O que os pesquisadores encontraram foi uma diferença nos níveis de lipídios, ou 10 gorduras. Ao olhar as outras amostras de sangue, esses 10 marcadores permitiam prever em quem era provável que o comprometimento mental surgisse nos anos seguintes.

Ainda não está claro o que estaria causando as mudanças de gordura no sangue, mas provavelmente são indícios das primeiras mudanças no cérebro. O resultado ainda precisa passar por testes clínicos para ser amplamente utilizado.

Outra pesquisa envolvendo a coleta de sangue indicou que a doença poderia ser diagnosticada por meio dos anticorpos que o organismo produz. Cientistas do Instituto de Pesquisa Scripps, nos Estados Unidos, testaram a liberação de anticorpos que agiriam contra o Alzheimer. A hipótese é que os antígenos (partículas modificadas e estranhas para o corpo) da doença seriam biomoléculas naturais, mas com alguma coisa errada.

Testes como esses seriam fundamentais para auxiliar as pesquisas sobre tratamento com medicamentos para o retardamento e, até mesmo, a cura do Alzheimer, já que sua descoberta depende de um diagnóstico precoce.

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Texto: Natália Negretti/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

 

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