Por que sentimos emoções? Como o cérebro está envolvido?

Saiba de uma vez por todas a função que as emoções exercem em nosso organismo, e desvende por que sentimos determinadas coisas

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Você já se perguntou por que temos emoções? A explicação mais próxima é a de que elas são formas, encontradas pela própria natureza, de proporcionar aos organismos comportamentos ágeis e eficazes regidos para sua sobrevivência.

Emoções: por que sentimos?

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Emoções: questão de sobrevivência

As funções básicas das emoções são nos preparar e motivar para ações e ajudar no controle das relações sociais, além de facilitar a identificação do estado mental do indivíduo. “É por meio da emoção provocada que o indivíduo reage aos estímulos. Elas motivam para a ação. Por exemplo, ao sentirmos medo, tendemos a nos afastar ou combater o causador daquele temor. Além disso, é a partir delas que podemos atribuir significado a um evento, classificá-lo afetivamente”, explica a psicóloga Marina Barbi.

Como consequência disso, “elas são capazes de mobilizar o sistema nervoso autônomo, órgãos e sistemas. Influenciam desde a neurofisiologia cerebral até o sistema imunológico. Seu poderoso efeito sobre o seu sistema nervoso autônomo faz com que seus efeitos sejam percebidos no sistema cardiovascular, respiratório, digestivo, dentre tantos outros”, afirma Jô Furlan, pesquisador em neurociência do comportamento.

Isto é, as emoções modificam tanto a frequência respiratória quanto a cardíaca, a coloração da pele, a tonicidade muscular e ativa ainda áreas específicas no cérebro, interferindo no pensamento e na forma como o indivíduo percebe o mundo. Barbi declara que “elas são responsáveis por coordenar e influenciar diversos processos adaptativos como interações com o ambiente, comunicação, definição de prioridades e avaliação de situações”.

 

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Como o cérebro age nas nossas emoções

Texto: Laís Cordão/Colaboradora – Edição: Victor Santos
Consultorias: Marina Barbi, psicóloga da Clinica Sintropia; Karina A.B.P.L. Calderoni, psiquiatra e sócia fundadora da Clínica Sintropia; Jô Furlan, pesquisador em neurociência do comportamento e primeiro treinador comportamental do Brasil; Tiago Eugênio, professor de pós-graduação em neuroeducação e neurociência da rede Capacitar.

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