Esses dois termos ainda são muito confundidos entre si. No entanto, um é feito a partir do outro. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fitoterápicos são medicamentos produzidos por processo industrial a partir das plantas medicinais. Esse processo padroniza a quantidade e a forma de uso, permitindo uma maior segurança no tratamento. Todos os medicamentos devem ser registrados na agência antes de serem comercializados.
Você sabia?
As panelas de metal, como as de alumínio, podem interferir nas propriedades das ervas. As melhores opções para ferver a água são as de vidro, esmaltadas ou com cobertura de teflon, que não transferem partículas do material para a água.
Combinações perigosas
A combinação de medicamentos alopáticos (são produzidos pela indústria, ou os manipulados, produzidos em farmácias de manipulação, de acordo com a prescrição médica) com ervas é benéfica em muitos casos, porém, há exceções perigosas. Caso o paciente já esteja usando medicações tradicionais, é importante ficar atento aos efeitos de algumas plantas, que podem interferir na eficácia dos remédios ou mesmo provocar efeitos colaterais por causa da combinação. Veja a seguir alguns cuidados necessários:
- Camomila + Ácido acetilsalicílico: o chá associado ao medicamento pode provocar hemorragia estomacal. Ambos têm ação anticoagulante. O ácido acetilsalicílico (AAS) geralmente é usado para combater febres, dores e gripes.
- Ginkgo biloba + anticoagulantes: a planta aumenta o risco de sangramento em pacientes que usam anticoagulante, pois potencializa o efeito do medicamento
- Guaco + anti-inflamatórios não esteroidais: a erva não deve ser usada simultaneamente com esses medicamentos, pois pode potencializar seus efeitos. Os anti-inflamatórios não-esteroidais são usados para combater dores, febres e como antitrombóticos.
Texto Redação Alto Astral
Leia também:
- Ervas poderosas: veja os seus benefícios
- Camomila: conheça os benefícios dessa erva poderosa
- Berinjela: confira algumas dicas de como prepará-la!