Saúde dos olhos: conheça algumas doenças que podem atingi-los

Deslocamento da retina, pterígio e retinopatia diabética são doenças não muito comuns, mas que podem atingir os olhos. Entenda melhor a seguir

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Além da catarata e do glaucoma, outras doenças podem comprometer os olhos. Descubra um pouco sobre as principais, as causas, os sintomas e os tratamentos.

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Pterígio

Você já ouviu falar em “carne crescida”? É como o pterígio é chamado popularmente! O problema caracteriza-se pelo crescimento de uma membrana sobre a córnea. Ele aparece principalmente em pessoas que moram em regiões tropicais e está relacionado à exposição prolongada ao sol, tempo seco e excesso de poeira. O pterígio pode ser causado também por olhos secos e fatores hereditários.

Sintomas e tratamento: os principais sintomas da doença são olho vermelho, irritação (sensação de cisco no olho e coceira) e fotofobia (sensibilidade à luz). Quando a membrana é pequena e apresenta aspecto avermelhado e irritação, pode ser tratada com colírios e pomadas que reduzem a inflamação. Se o pterígio é grande e prejudica a visão, é recomendada cirurgia, porém com a possibilidade de o problema voltar a aparecer.

Retinopatia diabética

O diabetes é um problema que afeta os pés, a pele, os rins, o coração, a boca e, o que pouca gente sabe, prejudica os olhos. O nível elevado de glicose torna o sangue mais denso e prejudica a circulação nos vasos sanguíneos da retina (região onde as imagens são projetadas e enviadas ao cérebro). Esses vasos, lesionados, aumentam em quantidade para compensar o bombeamento deficiente de sangue e, como são mais finos e frágeis, podem se romper, causando sangramentos e levando à cegueira. Esse processo é denominado retinopatia diabética.

Sintomas e tratamento: por ser uma doença “silenciosa”, ou seja, não se manifesta de maneira visualmente perceptível, é importante ter atenção aos sintomas, embora eles possam variar dependendo do estágio da retinopatia. Os primeiros indícios são: visão borrada, flashes e perda repentina da visão. Os exames de retinopatia diabética devem ser realizados imediatamente em pessoas com o diabetes tipo 2, tão logo seja detectada a doença. Já em pessoas com o tipo 1, não há tanta urgência, pois não existe um histórico de glicemia alta nestes pacientes. A prevenção sem dúvida é a melhor maneira de não sofrer com esse problema. Por isso, é fundamental todo diabético fazer o exame de fundo de olho pelo menos a cada 6 meses. Se a pessoa já estiver com a retinopatia, na maioria dos casos apenas o acompanhamento médico é suficiente para resolver o problema. No entanto, em estágios mais avançados, são necessárias aplicações a laser (fotocoagulação) e até cirurgias. Quando não controlada, a retinopatia diabética pode evoluir para a cegueira, e, neste caso, o quadro é irreversível.

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Consultoria: Franciele Vegini, oftalmologista
Texto: Redação Alto Astral

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