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Especialistas alertam para outros cuidados com saúde que a população masculina deve tomar; homens trans também precisam de atenção
Novembro é o mês de relembrar aos homens a importância de cuidar da própria saúde - Shutterstock

Saúde

Novembro Azul: muito além do câncer de próstata

Especialistas alertam para outros cuidados com saúde que a população masculina deve tomar; homens trans também precisam de atenção

Novembro é o mês de relembrar aos homens a importância de cuidar da própria saúde, principalmente em relação aos exames preventivos contra o câncer de próstata - ele é o tipo mais comum entre a população masculina, representando 29% dos diagnósticos da doença no país. 

Há alguns anos, no entanto, a campanha Novembro Azul passou a ir além dos avisos sobre o câncer de próstata e a destacar a relevância de os homens dedicarem maior atenção à própria saúde. “Campanhas de conscientização são importantes para que as pessoas reflitam sobre a integridade da saúde e como ela deve ser obtida ativamente. No caso do Novembro Azul, além do alerta para o cuidado com a próstata, outros problemas masculinos acabam despertando a atenção e isso é muito positivo”, afirma César Bortoluzzo, médico urologista do Hospital Dia Campo Limpo/CEJAM, administrado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

De acordo com o urologista, além do câncer de próstata, o exame retal também é capaz de diagnosticar a hiperplasia prostática benigna (HPB), também conhecida como aumento prostático sem câncer, principal problema da próstata em homens a partir dos 50 anos. "Quando não tratada, ela pode provocar desconfortos como a necessidade de urinar frequentemente e o aumento de micções noturnas, prejudicando a qualidade do sono e gerando insegurança", avisa.

Nos mais jovens, disfunções sexuais como ejaculação precoce, inflamações genitais, ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e tumores de testículos são os problemas prevalentes e importantes que necessitam de exames diferentes.

Cuidados com o coração

Para Roberto Kalil, diretor do InCor e do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), o Novembro Azul pode ser um marco de conscientização sobre a saúde do homem. "Desde a adolescência, o homem, de maneira geral, se preocupa menos com a saúde do que a mulher; isso pode ser comprovado por dados do Ministério da Saúde que indicam uma maior demanda de tratamentos por parte da população feminina. Esse aparente descaso pode ter consequências muito graves. É preciso que o homem se acostume a cuidar da saúde desde cedo", afirma Kalil.

O cardiologista lembra que a maior causa de mortalidade no mundo são as doenças cardiovasculares. Portanto, os cuidados com a saúde do coração para evitar infartos e acidentes vasculares cerebrais devem estar no topo da lista de precauções com a saúde. "O homem diabético, o hipertenso, aquele que tem colesterol alto, o fumante, enfim, todos aqueles que estão sujeitos a esses fatores precisam ter cuidados redobrados", salienta.

E os homens trans?

Em 13 anos de Novembro Azul no Brasil, a campanha ainda precisa evoluir muito no que diz respeito à diversidade e inclusão. Essa é a opinião de Elaine Costa, endocrinologista especialista no tratamento de pessoas trans. “A iniciativa não contempla um importante público: a comunidade LGBTQIA+, por isso acredito que a campanha ainda precisa avançar e incluir os homens transgênero, já que esse grupo exige acompanhamento e cuidados específicos e nem sempre tem acesso aos serviços de saúde”, comenta.

Tanto em seu consultório quanto nos centros de referências para o atendimento de pessoas que buscam os procedimentos necessários para o processo de adequação ao gênero, a especialista recebe indivíduos procurando atendimento e orientação para obter um acompanhamento multidisciplinar especializado em saúde integral de pessoas transgênero. “Uma das etapas do processo de adequação ao gênero é a hormonioterapia. Os homens trans, por exemplo, devem fazer acompanhamento laboratorial por meio de exames de sangue, densitometria óssea e monitoramento de doenças metabólicas, hematológicas e cardiovasculares que podem estar associadas ao uso do hormônio masculino”, reforça Elaine.

 

Fontes: César Bortoluzzo, médico urologista do Hospital Dia Campo Limpo administrado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo; Elaine Costa, coordenadora do Programa de Atendimento e Capacitação de Profissionais para o manejo de pessoas transgênero da Divisão de Endocrinologia do Hospital das Clínicas e endocrinologista credenciada da Care Plus, e Roberto Kalil, presidente do Conselho Diretor do Instituto do Coração (InCor/HCFMUSP) e diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês.

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