Necessidade de adaptação frente a novidade é a causa do estresse

O estresse se enquadra na categoria de assuntos que são mencionados, mas pouco compreendidos. Conheça alguns números assustadores do distúrbio

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Em casa, no trabalho ou entre os amigos, não é difícil encontrar pessoas que digam estar estressadas. Pelo contrário, o fenômeno é quase um mal inerente à vida moderna. E nessas condições, como se as pessoas fossem copos cheios de água, basta uma gota para “entorná-las” e colocar em desordem diferentes aspectos de suas vidas. Mas afinal, o que é o estresse?

Necessidade de adaptação frente a novidade é a causa do estresse

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Por definição

Depois de observar que várias pessoas apresentavam sintomas comuns, como falta de apetite, pressão alta, desânimo e fadiga, o endocrinologista austro-húngaro Hans Selye usou pela primeira vez a palavra estresse, em 1926, para definir esse conjunto de sintomas. A partir de então, diversas pesquisas se seguiram, definindo o problema como sendo um desgaste geral do organismo.

“Ele é causado pelas alterações psicológicas que ocorrem quando a pessoa se vê forçada a enfrentar uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo a faça imensamente feliz”, explica a psicóloga Marilda Novaes Lipp, especialista no tema. Assim, uma pessoa pode desenvolver um quadro estressante tanto pela possibilidade de uma promoção no serviço quanto em consequência de uma demissão.

Em qualquer das situações, elas têm em comum a tensão gerada pela necessidade de adaptação frente a uma novidade.

Números alarmantes

  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o estresse como um mal do século 21, pois afeta 90% da população mundial.
  • Segundo estatísticas da Associação Americana de Psicologia, 75 a 90% das queixas em consultórios estão relacionadas aos distúrbios estressantes.
  • Por falta de assiduidade, baixa produtividade e despesas de benefícios de saúde decorrentes do estresse, o mercado tem um prejuízo anual de aproximadamente 300 bilhões de dólares.
  • Em todo o mundo, aproximadamente, 50% das mortes tem alguma relação com o estresse, como câncer, hipertensão, infarte, úlceras, diabetes, asma, colite, psoríase, herpes, etc.

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Texto e entrevista: Mila Pereira – Edição: Augusto Biason/ Colaborador

Fontes: Livros Como enfrentar o stress, de Marilda Novaes Lipp e colaboradores, Ícone Editora; Viva o estresse – Como transformar as pressões do dia-a-dia em uma ferramenta criativa, de Barry Lenson, Prestígio Editorial.

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